Caminhoneiros marcam greve para 1º de novembro e exigem queda no preço do diesel
Uma reunião entre os líderes dos caminhoneiros de todo o país, realizada no Rio de Janeiro neste sábado (16/10), definiu que a categoria está agora em “estado de greve” por 15 dias. Caso os pedidos do grupo, que incluem a diminuição do preço do diesel, não sejam atendidas, toda a categoria parará em 1º de novembro.
Os caminhoneiros reivindicam, entre outros pedidos, a volta da aposentadoria especial – concedida depois de 25 anos de contribuições à previdência – e na tabela de frete, o chamado “piso mínimo”, que hoje está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um representante do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), em São Paulo, Luciano Santos Carvalho, diz, em mensagem enviada pelo WhatsApp: “Ficou decidido que vamos dar 15 dias para o governo responder. Se não houver resposta de forma concreta em cima dos direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro, Brasil todo parado aí.”
Ao portal UOL, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, uma das principais lideranças de caminhoneiros autônomos do país, confirmou o teor da reunião e as mensagens nos grupos de mensagens de integrantes da categoria .
“A nossa categoria está na beira do abismo. Hoje ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º”, afirmou Chorão.
Fonte: Lourenço Flores para o Metrópoles