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Arruda é condenado novamente à suspensão de 12 anos de direitos políticos

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda sofreu novo revés no âmbito dos processos judiciais deflagrados pela Operação Caixa de Pandora na sexta-feira (1º/9). Condenado por improbidade administrativa em 1ª instância, o ex-gestor do DF foi sentenciado, novamente, à perda dos direitos políticos por 12 anos.

Arruda já havia sido condenado com a perda dos direitos políticos por 12 anos em outro processo derivado da Caixa de Pandora. A nova sentença não se soma à anterior. Mas, juridicamente, dobra a chance de manutenção da penalidade estipulada no julgamento de 2ª instância. Ou seja, fica ainda mais remota a possibilidade de o ex-governador regressar ao cenário político.

Outros acusados também foram condenados. A novidade na lista é o nome de Fábio Simão, ex-chefe de gabinete do ex-governador. A lista segue com o pivô do escândalo, Durval Barbosa, José Geraldo Maciel, Omézio Ribeiro Pontes, Renato Araújo Malcotti e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCDF) Domingos Lamoglia.

Segundo a decisão judicial, enquanto Arruda perdeu 12 anos de direitos políticos, os demais condenados perderam 8 anos. Todos os sentenciados devem, de forma solidária, pagar reparação de R$ 600 mil, com as devidas correções. Além disso, cada um deverá quitar multa de R$ 600 mil.

Além disso, Arruda não poderá celebrar contratos com o Poder Público e receber incentivos por 10 anos. Os demais estão impedidos por 8 anos. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do DF e dos Territórios (MPDFT). O juiz Daniel Eduardo Branco Carnacchioni assinou a sentença.

Fonte: Metrópoles

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