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Sejus inicia palestras pelo fim da violência contra a mulher no DF

ONU também iniciou campanha de visibilidade às mulheres e meninas que enfrentaram a violência antes e durante a pandemia do novo coronavírus

Violência contra mulher
Hugo Barreto/Metrópoles
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) inicia nesta quarta-feira (25/11) ciclo de palestras e debates com o público atendido pelo programa Pró-Vítima, voltado às vítimas de violência, e os frequentadores da Praça dos Direitos do Itapoã. A programação inclui a realização do webinário “Empoderar para prevenir a violência de gênero” e faz parte das comemorações do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, celebrado neste 25 de novembro.O nome da ação é “Desvendando a Violência”, para promover uma reflexão sobre o tema. “Vamos fazer uma conversa aberta sobre os tipos de violência contra a mulher. Sabemos que muitas vítimas só tomam conhecimento da situação que estão vivendo quando escutam exemplos e aprendem quais são os tipos de violência”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “É por isso que promover essa reflexão é essencial”, concluiu.

A primeira atividade será a realização da palestra “Uma conversa aberta sobre os tipos de violência contra a mulher”, nesta quarta-feira (25), às 9h30, no Auditório da Administração de Taguatinga. No dia 1º de dezembro, às 7h30, esse bate-papo ocorrerá na Praça dos Direitos do Itapoã, com as mulheres que fazem aula de Zumba no espaço.

16 dias de ativismo

A Organização das Nações Unidas no Brasil (ONU) também vai trabalhar com informação para dar visibilidade às mulheres e meninas que enfrentaram a violência antes e durante a pandemia do novo coronavírus. A ONU lançará a campanha nacional Onde Você Está que Não me Vê?, com o conceito Somos Nossa Existência.

A ação está sendo implementada durante a mobilização mundial 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que começou em 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) e vai até 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).

Ao longo deste período, a ONU Brasil destacará o processo de invisibilização e violência que as mulheres e meninas têm enfrentado antes e durante a pandemia da Covid-19. A campanha é inspirada na canção “O que se Cala”, composição de Douglas Germano e interpretação de Elza Soares.

Informações Correio Braziliense

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