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Reservatórios da ETA Planaltina são modernizados


A modernização da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Planaltina entrou na reta final nesta quinta-feira (1º) com a chegada do segundo reservatório metálico produzido pela própria oficina metalúrgica da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O equipamento pesa cinco toneladas, mede 4 metros de diâmetro e tem capacidade para armazenar 80 mil litros de água. Outro equipamento semelhante já havia sido instalado na ETA em abril deste ano para modernizar e melhorar os serviços da estação. A Caesb investiu R$ 100 mil nos dois reservatórios.

O reservatório metálico chegou à ETA Planaltina dividido em quatro segmentos, que foram transportados por três caminhões | Foto: Divulgação/Caesb

Para levar o reservatório fabricado na oficina da Caesb, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), até Planaltina, foi preciso dividir o equipamento em quatro segmentos e transportá-los em três caminhões. A viagem até a estação durou 55 minutos e foi feita com a escolta de viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Os quatro segmentos do reservatório agora serão unidos por meio de soldagem. “Depois da solda, serão feitas as interligações de entrada e saída da água para que os reservatórios entrem em funcionamento, o que deverá ocorrer em cerca de 30 dias”, segundo Marcos Felipe Barboza, gerente de Engenharia de Desenvolvimento da Caesb. 

Durante todo o processo de troca dos reservatórios, o abastecimento de água de Planaltina não foi prejudicado.

Eficiência

A ETA Planaltina, até o início deste ano, contava com dois reservatórios feitos de fibra de vidro que armazenavam água bruta para ser tratada e distribuída. Para melhorar a segurança operacional e modernizar a estação, a Caesb resolveu trocá-los por reservatórios metálicos, feitos de aço carbono.

O sistema de tratamento de água da ETA Planaltina é feito por membranas, método que virou referência no Brasil por ser mais eficiente que outros mecanismos. A eficiência está na exclusão de partículas por tamanho. Uma partícula de um milímetro pode ser dividida em 30 mil pedaços. Assim, aumenta a capacidade do sistema para reter vírus, bactérias e protozoários, gerando água tratada de alta qualidade.

O sistema de tratamento de água da ETA Planaltina é feito por membranas, método que virou referência no Brasil pela sua eficiência | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb

Nos métodos convencionais de tratamento de água há variação de resultados a depender do período e é preciso usar mais produto químico. Já no sistema de membranas, o uso de produtos químicos se restringe ao processo de limpeza das membranas e aos itens obrigatórios para garantir a potabilidade da água de acordo com a legislação.

*Com informações da Caesb



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