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Renato Gaúcho diz que Flamengo sofreu injúria racial contra o Olimpia

Gabriel Batista, Matneuzinho e Rodinei teriam sido os alvos. Caso foi registrado com os árbitros e encaminhado à diretoria. Gabigol diz que o placar poderia ter sido maior e fala sobre possivel convocação para a Seleção

Jogadores do Flamengo foram vítimas de injúria racial durante a goleada por 4 x 1 sobre o Olimpia nesta quarta-feira, em Assunção. É o que denunciou o técnico Renato Gaúcho na entrevista coletiva depois da partida de ida pelas quartas de final da Libertadores. Alvos, o goleiro reserva Gabriel Batista e os laterais Matheuzinho e Rodinei chegaram a retrucar os ataques de alguns torcedores. A partida teve público reduzido no estádio Manuel Ferreira.

“Infelizmente tem acontecido no mundo isso, injúria racial. Cobrei muito do quarto árbitro, do delegado do jogo, passamos para a nossa diretoria. Eles vão tomar as devidas providências. Isso choca, isso entristece. É uma coisa muito triste, que acontece não somente no Brasil, mas no mundo todo. Nós, profissionais, temos a chance de falar e nos manifestar. É importante cobrar isso para que as autoridades possam tomar as previdências. Agora é com a diretoria do clube”, disse Renato na entrevista da Conmebol.

Melhor do jogo, Gabigol exaltou o potencial ofensivo do Flamengo. “Nosso time cria bastante, tem muitas chances, mas se fossem seis ou sete gols, teria definido o confronto. Temos que melhorar, mas conseguimos fazer quatro gols. Em outras partidas fizemos quatro ou cinco. Precisamos melhorar sempre. Ruim não está, não”, comemorou.

Questionado sobre a possibilidade de ser artilheiro da Libertadores, Gabigol foi humilde. “O que eu quero mesmo é ser campeão. Ser artilheiro só não compensa. O que sempre fica marcado é o título. É o que eu busco. Estamos longe ainda. É pensar passo a passo e fazer os gols para ajudar a equipe e também as assistências”, desconversou.

O atacante também falou sobre a possibilidade de ser convocado nesta sexta-feira pelo técnico Tite para a rodada tripla das Eliminatórias da Copa do Mundo contra Argentina, Chile e Peru, todas sem setembro. “O que eu quero mesmo é ser campeão. Ser artilheiro só não compensa. O que sempre fica marcado é o título. É o que eu busco. Estamos longe ainda. É pensar passo a passo e fazer os gols para ajudar a equipe e também as assistências”.

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