Ônibus de turismo tomba na BR 070 e deixa ao menos 5 mortos e 18 feridos
Um ônibus de turismo capotou, no início da noite deste sábado (21/10), na BR-070, altura de Ceilândia. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) confirmou a morte de ao menos quatro passageiros no local. A perícia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi acionada para atuar na ocorrência.
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) tinha divulgado que cinco pessoas haviam morrido no acidente. Porém, com o uso de um guindaste para içar o veículo, os socorristas descobriram que os membros de uma mulher, que estavam decepados, eram de uma vítima já contabilizada e que não se tratava de um outro passageiro morto. Assim sendo, foram quatro óbitos confirmados no local.
Mais tarde, por volta das 23h, os bombeiros atualizaram o total de mortos para cinco: quatro no ponto do acidente e um no Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Veja o momento do tombamento :
O veículo atuava de forma clandestina e fazia o trajeto Maranhão-Brasília. O motorista foi abordado por fiscais da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde passou por vistoria. Na ocasião, ficou constatado que tratava-se de transporte pirata, com 32 passageiros.
Os fiscais da ANTT, que já estavam acompanhando o ônibus, iniciaram a escolta do ônibus até o terminal rodoviário mais próximo. O combinado seria que o motorista deixasse todos os passageiros na rodoviária de Taguatinga e que providenciasse transporte regular para que todos seguissem viagem, até os respectivos destinos.
Imagens:
Na altura de Ceilândia, o condutor passou a acelerar o veículo, na tentativa de despistar os fiscais da agência reguladora. Em determinado momento, com a pista escorregadia por conta da chuva, perdeu o controle da direção e tombou o ônibus, no canteiro central da BR-070.
Havia 32 pessoas no ônibus. Sete pessoas transportadas com ferimentos leves para os hospitais regionais de Ceilândia e Taguatinga; quatro em estado grave, para as mesmas unidades de saúde e outras sete, sem gravidade, para o Hospital de Base.
Fonte: Metrópoles