O que se sabe sobre o desaparecimento de policial penal no Entorno do DF
O policial penal José Françualdo Leite Nobrega (foto em destaque), 36 anos, está desaparecido desde segunda-feira (27/11). Ele trabalha no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO), no Entorno do Distrito Federal.
Veja o passo a passo dos acontecimentos:
- Durante o último fim de semana, o policial comentou para o irmão que iria ao Distrito Federal, buscar R$ 40 mil.
- O servidor público foi visto pessoalmente por parentes pela última vez na tarde de segunda-feira (29/11).
- Na terça (28/11), José Françualdo se dirigiu à capital federal.
- O último contato dele com parentes por mensagens via WhatsApp aconteceu na tarde do dia 28.
- Por volta das 18h51 de terça-feira, imagens de câmeras de segurança na DF-130, sentido Rajadinha, em Planaltina (GO), mostram o veículo do policial.
- Horas depois, o veículo foi encontrado carbonizado na área do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF).
- Na quarta-feira (29/11), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou se tratar da caminhonete do servidor público.
Além de policial, José Françualdo — conhecido como Aldo — é empresário. Em 2021, ele abriu uma empresa no ramo de locação de equipamentos de construção, em Águas Lindas (GO), também Entorno do DF.
Investigação
O desaparecimento de José Françualdo está sob responsabilidade da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Odelegado à frente das investigações, Thiago Rocha, contou que a família do servidor público registrou ocorrência após ficar sem contato com o policial.
“Como ele não retornou mais qualquer mensagem, acharam a situação estranha e procuraram a delegacia. Mas, antes, tínhamos encontrado o carro carbonizado e identificamos que seria dele”, detalhou o delegado.
As investigações ainda são preliminares, segundo Thiago Rocha. O veículo encontrado carbonizado passou por perícia, mas o laudo ainda não está concluído.
Parentes e colegas de trabalho de José Françualdo são ouvidos pela polícia. Além disso, quem tiver informações a respeito do paradeiro dele deve acionar a PCDF, pelo telefone 197. É possível contribuir com as investigações sem se identificar.