Novo calendário da CBF mantém Candangão praticamente intacto

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou mudanças no calendário nacional de 2026. Agora, os campeonatos estaduais/regionais poderão ocupar, no máximo, 11 datas, entre 11 de janeiro e 8 de março. Para o Campeonato Candango, isso terá impacto mínimo. Em 2025, por exemplo, o torneio de elite do Distrito Federal teve 12 datas, ou seja, perderia apenas uma rodada com o novo limite.

O Candangão conta atualmente com 10 clubes. O formato se adapta de maneira natural à nova realidade do calendário nacional. Ao longo dos últimos anos, inclusive, o torneio já vinha passando por uma diminuição progressiva de datas, tornando-o mais enxuto e competitivo. Em 2020, por exemplo, a disputa ocupava 17 espaços da agenda. Em 2023 e 2024, o número caiu para 13.

Essa redução gradual deixa o futebol candango preparado para se ajustar às novas exigências nacionais, sem perder competitividade ou emoção para os torcedores. Como a CBF já divulgou os parâmetros da temporada de 2026, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) pode se reunir para definir como será a próxima edição do Candangão.

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A relação com a Série D

Outro ponto importante do novo calendário é a conexão direta entre o Campeonato Candango e a Série D do Campeonato Brasileiro. Em 2026, o Distrito Federal deve ter quatro representantes garantidos na quarta divisão: Brasiliense (possivelmente via Ranking Nacional de Clubes), Ceilândia (via campanha 2028), Capital e Gama (classificados pelo Candangão).

Se esses quatro clubes conseguirem avançar pelo menos ao mata-mata da Série D, por exemplo, devem confirmar vaga na Série D 2027. Isso gera a possibilidade real de o futebol local colocar outros clubes na edição via Campeonato Candango ou através do Ranking Nacional de Clubes (RNC), a depender como a CBF manterá os critérios de substituição.

Na prática, o novo calendário dá ao Candangão margem para seguir competitivo e relevante, enquanto os clubes do Distrito Federal têm oportunidades concretas de se projetar nacionalmente, consolidando a capital federal como um polo de futebol forte e estratégico no Brasil.

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