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Ibaneis valoriza técnicos em enfermagem com reajuste histórico


GDF valoriza a carreira de técnicos em enfermagem com novo PL que prevê reajuste em duas parcelas e reestruturação da categoria

 

O Governo do Distrito Federal (GDF) enviou à Câmara Legislativa do DF (CLDF) um projeto de lei (PL) para reestruturar e conceder reajuste à carreira de técnico em enfermagem. A mensagem foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha na presença do deputado da saúde, no Palácio do Buriti, para que a proposta seja apreciada pelos parlamentares em regime de urgência. “Nosso governo tem uma responsabilidade muito grande com a saúde pública do Distrito Federal”, declarou o governador. “A reestruturação da carreira dos técnicos em enfermagem reforça o nosso compromisso com esses servidores, que são essenciais para o atendimento da população.”

De autoria do Executivo, a proposta permitirá o primeiro reajuste específico para 9 mil profissionais da categoria, que foi regulamentada por este GDF com a sanção da Lei nº 6.790/2021. Anteriormente, os profissionais integravam a carreira de assistência pública à saúde. A concessão será feita em duas parcelas anuais e sucessivas de 5% em 2025 e 2026, e vale também para servidores aposentados e beneficiários de pensão.

Representantes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF), o presidente interino Alberto César e o coordenador da Câmara de Atenção Primária, Adriano da Silva, foram recebidos pelo governador Ibaneis Rocha para agradecer a sanção da Lei nº 7.530/2024, que assegurou aos enfermeiros a prerrogativa de prescrever medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotinas aprovadas pelas instituições de saúde. Com a nova legislação, as farmácias privadas passam a aceitar as receitas assinadas pelos profissionais, o que antes era permitido apenas para farmácias públicas.

“Viemos agradecer o apoio do governador, porque a mudança dessa lei é justamente para que as farmácias privadas obedeçam ao que já está pré-estabelecido nos protocolos de aceitar o que o enfermeiro prescreveu na saúde pública e nas unidades de saúde pública”, comentou o presidente interino do Coren-DF.

Desde a publicação da lei, em maio, o Coren-DF estima que em torno de 60% da fila de espera para consultas tenha sido reduzida em função da mudança. “Quem se beneficia é o cidadão, porque diminui a fila de espera, já que ele não precisa passar por um médico só para mudar o carimbo da receita”, complementou Alberto César. “E o enfermeiro não está inventando nada – esses são protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.”

 

Com informações Agência Brasília



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