Ibaneis Rocha inaugura novo restaurante comunitário no Varjão
GDF inaugura novo restaurante comunitário no Varjão, aumentando a segurança alimentar da população
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta sexta-feira (4), um novo Restaurante Comunitário na região administrativa do Varjão, beneficiando mais de 10 mil moradores e regiões próximas. Com um investimento de mais de R$ 7 milhões, a unidade servirá diariamente 2,5 mil refeições, incluindo café da manhã, almoço e jantar, a um custo simbólico de apenas R$ 2. A iniciativa também gerou 70 novos empregos na área.
Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha ressaltou que este é o 18º Restaurante Comunitário em funcionamento no DF e o quarto inaugurado desde 2019. “É sempre especial esse momento de abertura. Idealizado e implantado pelo nosso ex-governador Joaquim Roriz, o projeto do restaurante comunitário é uma marca que traz segurança alimentar às pessoas”, afirmou. Ele anunciou que todas as unidades do DF devem oferecer três refeições diárias até 2026 e também comunicou a reforma do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade.
“Nós cuidamos de aproximadamente 600 mil pessoas com a assistência social no Distrito Federal. Pessoas carentes que precisam. E um dos maiores símbolos disso é exatamente o Restaurante Comunitário”, destacou o governador. Além do Varjão, restaurantes comunitários foram inaugurados em Arniqueira, Sol Nascente/Pôr do Sol e Expansão Samambaia, totalizando R$ 36 milhões em investimentos para fornecer refeições de qualidade a preços acessíveis à população.
Uma resposta à insegurança alimentar
A secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Ana Paula Marra, enfatizou a necessidade da abertura do restaurante no Varjão, que possui um dos maiores índices de insegurança alimentar no DF. “Aqui é a quinta região com maior índice de insegurança alimentar grave. É preciso avaliar os dados para tomar decisões de gestão pública de forma eficaz. A segurança alimentar e nutricional é garantir três refeições ao dia”, afirmou. Localizado na Quadra 8, o restaurante será o oitavo a oferecer três refeições diárias em todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados.
Fernando Leite, presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que construiu a unidade, destacou a importância das obras sociais. “Esse foi um serviço realizado de forma muito especial porque se trata de uma engenharia social. As obras sociais como escolas, restaurantes e hospitais são fundamentais”, defendeu.
As refeições têm valores fixos: R$ 0,50 no café da manhã, R$ 1 no almoço e R$ 0,50 no jantar. A operação do restaurante será gerida pela empresa O Universitário, com um contrato de R$ 6 milhões destinado exclusivamente à gestão do espaço.
Impacto na comunidade
A expectativa é que, mensalmente, sejam servidas 75 mil refeições, totalizando 900 mil ao longo do ano, proporcionando uma importante rede de apoio alimentar. “O Varjão, por ser uma das menores RAs em termos populacionais, tinha uma carência alimentar e demanda por programas sociais. O governo, ciente da necessidade da comunidade, construiu esse equipamento”, ressaltou o administrador regional do Varjão, Daniel Crepaldi.
Morador do Varjão há 33 anos, o motoboy Averaldo Moreira celebrou a entrega do restaurante: “Ver esse equipamento é um sonho de toda a comunidade. Com certeza, virei sempre que possível, afinal, moro aqui do lado e já ouvi falar da qualidade da comida. Um almoço por R$ 1 não tem explicação; hoje em dia, você não consegue comprar nada por esse valor”.
Ana Claudia da Rocha, 32 anos, que está no DF para o tratamento de seu filho no Hospital da Criança de Brasília, também se mostrou otimista. “Esse restaurante vai ser uma bênção, especialmente para as mães carentes. Muitas vezes, não tenho tempo de preparar comida, e o preço é ótimo. Pagar só um real no almoço é um sonho”, afirmou.
Dirceu Lopes, 80 anos, aposentado, elogiou a iniciativa, ressaltando tanto o sabor das refeições quanto a economia que oferece. “As pessoas dependem disso. Isso aqui vem na hora certa e para o lugar certo. Hoje pago de R$ 17 a R$ 25 a marmita. Quem vai deixar de pagar R$ 1 aqui para ir pagar R$ 17? Eu venho para cá. A comida é boa e o tempero é maravilhoso”, concluiu.
Com informações Agência Brasília
