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Homem é preso por espancar menino de 4 anos e jogar da escada para simular morte


Homem, que era namorado da mãe da criança de 4 anos, havia saído poucos dias antes da prisão e era chamado de “tio” pela vítima

Um condenado por tráfico cumprindo pena em liberdade foi preso na sexta-feira (18/10) acusado de agredir e jogar da escada uma criança de 4 anos, na zona leste de São Paulo.

O caso aconteceu no último dia 15, nove dias após o homem, identificado como Pedro Almeida (foto em destaque), ter saído da prisão. O homem era namorado da mãe da criança, que havia deixado o menino com ele para ir trabalhar.

Quando chegou, a mulher encontrou a criança com hematomas e marcas de mordidas pelo corpo. O menino ainda teria dito a ela que o “tio”, como se referia a Almeida, o teria jogado da escada.

A mãe da vítima confrontou o homem, que fugiu do local. Posteriormente, Almeida se entregou e foi alvo de prisão temporária, que dura 30 dias.

O delegado Denis Cortiz, responsável pela equipe do 10º DP (Penha) que investigou no caso, afirmou que o agressor confessou o crime. Ele teria dito que iniciou as agressões após a criança fazer bagunça.

“Ele falou: ‘Eu não sei o que me deu eu comecei a bater na criança. Eu comecei a bater e uma hora dei um soco na cabeça dela e ela desmaiou’. A criança perdeu os sentidos, ele achou que a criança tivesse morrido e, para fraudar uma eventual morte acidental, ele pegou a criança desacordada e jogou pela escada abaixo”, disse o delegado ao Metrópoles.

Segundo o policial, Almeida pegou a criança, levou para uma cama e ficou pensando no que fazer. Quando a criança acordou, o homem ligou para a mãe dele.

Polícia tenta prisão preventiva

A polícia trabalha para conseguir a prisão preventiva do homem com base na acusação de tentativa de homicídio.

A família chegou a divulgar nas redes sociais uma foto da criança, com hematomas, relatando fratura na costela, fígado e baço. A imagem também traz foto do suspeito.

Segundo familiares da criança, ela segue internada na UTI. Porém, vem tendo um quadro de melhora.

A reportagem não localizou a defesa do suspeito. O espaço segue aberto para manifestação.

Por Artur Rodrigues – Metrópoles



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