Conselheiro tutelar do DF perde o mandato por dar “migué” no trabalho
A Controladoria-Geral do Distrito Federal suspendeu a eleição de Paulo Ricardo Guimarães Rocha Storni para o cargo de conselheiro tutelar do Lago Sul. Storni foi o terceiro nome mais votado no pleito deste ano. A suspensão, que vale para o mandato atual, foi motivada por ” infrações administrativas” e “exercer outra função incompatível com o cargo”.
A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (27/10). Segundo processo aberto contra Paulo, ele estaria cursando medicina e, por isso, não exercia a função de conselheiro tutelar de forma plena.
O processo diz respeito ao mandato atual de Paulo que terminaria este ano. Ele foi reeleito no pleito mais recente, porém, segundo a norma que rege a eleição dos conselhos tutelares no DF, um candidato ao cargo “não pode ter sofrido sanção de perda do mandato de conselheiro tutelar”.
Apesar da situação, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) não informou como fica a situação de Paulo para o mandato que ele iniciaria em 2024. A pasta apenas disse que o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF) irá avaliar a decisão assim que for oficiada pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF).