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Com filho e cachorro, delegado apontou arma para cabeça de atendente


Mikhail Rocha e Menezes, que baleou três mulheres, incluindo a esposa, exigiu atendimento rápido para o filho em hospital do DF

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Assim que chegou ao Hospital Brasília, no Lago Sul, após balear a esposa e a empregada da família, o delegado da Polícia Civil do DF (PCDF) Mikhail Rocha e Menezes, 46 anos, ameaçou a atendente da unidade hospitalar Eliana Barbosa e exigiu atendimento rápido.

Segundo informações às quais a coluna teve acesso, Mikhail estava com o filho de 7 anos e um cachorro. Ele encontrava-se “muito alterado” e exigindo atendimento para o filho de forma célere.

Em seguida, o policial colocou a arma na cintura e foi encaminhado para a triagem por Eliana. Quando o delegado chegou ao setor de pediatria, percebendo que não seria atendido de forma rápida, Mikhail teria efetuado um disparo na direção do tórax da enfermeira Priscilla Rodrigues, que precisou ser encaminhada para a sala de cirurgia.

Além da esposa, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40, o delegado, lotado na 30ª DP (São Sebastião), atingiu a funcionária que trabalha na residência do casal, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45, e a enfermeira Priscilla, 45, do Hospital Brasília. As três estão hospitalizadas.

O que se sabe

— Andréa e Oscelina foram baleadas por volta das 9h15 no Residencial Santa Mônica, no Setor Habitacional Tororó;

— Em seguida, o delegado — que teria tido uma grave discussão com um colega de corporação, estava afastado das funções havia cerca de 30 dias e estaria em surto — pegou o filho, de 7 anos, e seguiu para o Pronto-Socorro do Hospital Brasília, no Lago Sul;

— Na unidade de saúde, Mikhail teria tido um desentendimento com funcionários do hospital, cobrado atendimento para o filho, que estaria vomitando, e baleou a enfermeira em seguida;

— O delegado foi localizado e preso por uma equipe do Patrulhamento Tático Motorizado (Patamo), da Polícia Militar (PMDF), com duas armas de fogo; depois, levado para a Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Por Mirelle Pinheiro – Metrópoles



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