Com 2ª onda de covid, escolas privadas do DF vão manter ensino EAD
O Conselho de Educação permitiu aula remota até o fim do próximo ano para ensinos básico e superior. Escolas públicas ainda não decidiram
O texto do CNE regulamentou decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que flexibilizou o ano letivo de 2021 e permitiu levar em conta as atividades on-line como carga-horária para o ano letivo.
No DF, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) realizou assembleia com a instituições de ensino e a decisão foi manter as excepcionalidades devido à pandemia do coronavírus. “A gente tem observado nos países da Europa uma recidiva. Em caso de segunda onda ou pela falta da vacina, todas as escolas estão preparadas para manter o protocolo de profilaxia”, afirmou o presidente do Sinepe, Álvaro Domingues.
Segundo ele, antes da pandemia, o DF tinha 570 escolas privadas em funcionamento. Hoje, são 500, com cerca de 50 mil alunos, todas aptas a manter o ensino híbrido ou a realizar uma configuração pedagógica que não contribua para a disseminação do vírus.
“Temos um guia de retorno às aulas que já está na sua terceira versão. Ele é digital e tem sido atualizado com frequência. Temos um acordo com as escolas para segui-lo. Todas continuarão a medir temperatura, manterão o uso de máscara obrigatório e todas as medidas necessária. Quando se trata de ensino remoto, nossas pesquisas são muito positivas em relação à produtividade e aprendizado dos alunos”, completou Domingues.
Na rede pública
Procurada, a Secretaria de Educação relembrou que o início do ano letivo de 2021 está previsto para iniciar nas escolas públicas em 8 de março. “A forma de retomada das atividades, ou seja, presencial ou híbrida, vai depender da situação da pandemia no DF”, disse a pasta.
Em relação à rede particular, a secretaria ressaltou que as instituições privadas de ensino podem manter o ensino híbrido ou presencial, respeitando as regras já descritas no decreto autorizativo, publicado em julho de 2020. Dessa forma, não é mais necessário solicitar autorização do Executivo local.