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“Abalado”: filho de dono do carro que explodiu perdeu contato com pai


Chaveiro de Santa Catarina fazia ameaças contra autoridades nas redes sociais. Ele perdeu contato com o filho após briga familiar

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O chaveiro Guilherme Antônio conta que estava há meses sem notícias do pai adotivo, Francisco Wanderley Luiz, também chaveiro, de 59 anos, quando recebeu a notícia de que o carro dele, um Kia Shuma de 1999, havia explodido na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13/11).

“Ele tinha uns problemas pessoais com a minha mãe e estava muito abalado com a situação, e ele viajou. Foi só isso que ele falou. Ele só queria viajar. A intenção dele era ir para o Chile”, conta Guilherme ao Metrópoles sobre o pai, que é de Rio do Sul (SC).

Nas redes sociais, Francisco fez ameaças de um atentado a bombas. Ele escreveu mensagens sugerindo um ataque contra alvos políticos que ele chama de “comunistas de merda”.

“Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos”, escreveu Francisco no Facebook.

Testemunhas contam que viram uma pessoa arremessando artefatos contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Essa mesma pessoa morreu com as explosões. A identidade do morto não foi divulgada até a publicação desta matéria.

Por Thalys Alcântara – Metrópoles



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