WTorre negocia troca do gramado sintético do Allianz Parque

Substituição está marcada para o final de 2025 e pode envolver mudança de fornecedor

A WTorre negocia a substituição completa do gramado sintético do estádio do Palmeiras, o Allianz Parque, em São Paulo. A mudança está marcada para o final de 2025.

A administradora do estádio avalia propostas de diferentes empresas, orçamentos e tecnologias antes de definir a troca, motivada pela perda de parte da “memória” do atual piso, que afeta a jogabilidade. Entre os fornecedores cotados está a Total Grass, responsável pelos gramados da Academia de Futebol do Palmeiras e da Arena Barueri. As informações são do ge.

A atual parceira, Soccer Grass, defende a manutenção do modelo usado desde 2020, alegando que o sistema foi testado depois de 77 eventos no estádio em 2024, incluindo shows.

A Total Grass propõe um gramado com jogabilidade similar, mas com maior resistência e vida útil estimada de 5 a 6 anos. A solução exigiria investimento de cerca de R$ 10 milhões, valor próximo ao da instalação original. O processo envolve importação de materiais, como tapete sintético da Holanda e cortiça de Portugal.

A nova troca será mais ampla que a de 2024, quando apenas o Infill foi substituído. Desta vez, também serão trocadas as camadas de amortecimento e o tapete de grama.

Apesar de manter certificação da Fifa, o piso atual tem sido criticado por jogadores e pelo técnico Abel Ferreira por causa da velocidade da bola e dificuldades de domínio.

O Poder360 conversou em fevereiro de 2025 com Alessandro Oliveira, CEO da Soccer Grass. Ele afirmou que a manutenção mensal de um gramado sintético representa cerca de 25% do custo de um campo natural, que varia de R$ 100 mil a R$ 150 mil.


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