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Na tarde deste sábado (15/3), o Gama colocou um pézinho na final do Campeonato Candango de 2025. Dentro de casa, em um Estádio Bezerrão tomado pela torcida única, os gamenses aplicaram um sonoro 3 a 0 para cima do Brasiliense, em partida válida pelas semifinais do torneio local. Dois foram marcados no primeiro tempo, pelo cabeceio de Wellington e pelos pés de Ramon. Depois, já na etapa final, o centroavante Luan marcou o terceiro para dar números finais ao confronto.
A classificação para a final será decidida no próximo domingo, 23 de março. Às 16h, o Brasiliense receberá o Gama na Boca do Jacaré, o Serejão, e precisará vencer por três gols de vantagem para levar a decisão para os pênaltis. Já os gamenses tem a vida mais fácil: um simples empate garante o Alviverde na decisão do Campeonato Candango. Quem avançar, além da chance de disputar a taça do Candangão, garante calendário cheio em 2026. Ambos os clubes não disputarão a Série D ou a Copa do Brasil nesta temporada.
Esta não será a única semifinal diante de um alviverde nesta semana para o Brasiliense. Ainda antes, esta quarta-feira (19/3), o Jacaré viaja até Goiânia para enfrentar o Goiás, na Serrinha, em duelo válido pelo jogo de volta das semis da Copa Verde. O confronto decisivo está marcado para às 19h. Na partida de ida, realizada com mando amarelo no Estádio Serejão, terminou empatada em um emocionante 3 a 3. Quem avançar, enfrenta o vencedor da outra chave, entre São Raimundo-RR e Paysandu-PA.
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Primeiro tempo
Diante do grito dos mais de 13 mil torcedores presentes no Bezerrão, o Gama se impôs dentro de casa. Os donos da casa jogavam com intensidade, como se valesse a vida – de certa forma, valia – e demonstravam mais ímpeto dentro de campo. O Jacaré demorou para se encontrar no confronto. O reflexo se deu logo na saída de bola, quando os gamenses roubaram a bola no setor ofensivo com jogada de Douglas Santos. O camisa 7 passou por dois marcadores e conseguiu chegar até a área, mas finalizou mal e a bola saiu pela linha de fundo. O lance serviu para acender ainda mais a torcida alviverde.
Outro lance de perigo dos gamenses veio na marca de seis minutos. Moisés desarmou e armou antes de jogar a bola para dentro da área. Por lá, a defesa do Brasiliense furou e a pelota sobrou nos pés do centroavante Luan, para matar e arriscar para o gol. O atacante finalizou sem lá tanta força, mas, em cima da linha, o zagueiro Gustavo Henrique afastou e mandou para escanteio. No tiro de canto, não teve outra: gol dos donos da casa. Willian Júnior cobrou fechado e o zagueiro e capitão Wellington apareceu dentro da pequena área para desviar e explodir de vez a torcida do Gama: 1 a 0 no Estádio Bezerrão.
O Brasiliense, apagado até então, veio aparecer com perigo na casa dos quinze minutos. A equipe trocava passes no setor ofensivo, mas tinha dificuldades para infiltrar na defesa gamense. Quem conseguiu facilitar e tirar um coelho da cartola foi o meia Marcos Júnior, no que seria a chance de gol mais clara do Jacaré na etapa inicial. Com um toque de cavadinha, o meio-campista encontrou Gui Mendes dentro da área. Por lá, o camisa nove fez o giro, saiu da marcação e bateu ao gol. Desequilibrado, a finalização parou sem dificuldades nas mãos do goleiro Renan Rinaldi.
Em outros momentos, Tobinha e Tarta arriscaram em chutes de média-longa distância, mas as finalizações não foram o suficientes para encostarem no placar. Embora o Brasiliense atravessasse pelo melhor momento da partida até então, o Gama tratou de ampliar o placar para levar uma vantagem ainda maior para o jogo de volta. Quando o relógio sinalizava 23 minutos jogados, o Alviverde se lançou por inteiro ao ataque. Tanto é que o autor da assistência foi um zagueiro: Pedro Romano. Próximo à quina da grande área, o camisa 4 cruzou com maestria para dentro da área. O atacante Luan deu um “corta luz de cabeça” para Ramonzinho cabecear e marcar o segundo dos donos da casa.

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Segundo tempo
Apesar de não promover mudanças na volta do intervalo, o Brasiliense retornou melhor na segunda etapa. O Jacaré adotou uma postura incisiva na marcação e na saída de jogo, porém, a aposta de encarregar os alas para a construção de boa parte das jogadas ofensivas se provou um equívoco, por conta do alto número de impedimentos. Um destes foi em uma grande chance de gol, quando Tobinha foi acionado por um lançamento pela esquerda e ajeitou com a cabeça para Rafael Longuine chegar por trás. O camisa dez matou a bola no peito e adentrou a área adversária, mas bateu mascado para uma fácil defesa do goleiro Renan Rinaldi.
Diferentemente da etapa inicial, agora o Gama era reativo. O Brasiliense se lançou ao ataque e passou a ceder espaços na linha defensiva. Os gamenses se aproveitavam para contra-atacar em velocidade e, assim, criar jogadas de perigo. Uma das mais claras foi quando Ramonzinho avançou até a linha de fundo e tocou para Luan, de baixo do travessão, furar e desperdiçar. O centroavante se redimiu com a torcida minutos depois. Primeiro, Ramon ficou cara a cara com o goleiro, mas Matheus Kayser defendeu. No rebote, Luan soltou uma pancada para marcar o primeiro com a camisa alviverde e o terceiro dos donos da casa: 3 a 0!
Gama 3
Escalação: Renan Rinaldi; Michel, Wellington , Pedro Romano (Diogo), Lucas Piauí
; Moisés, Lúcio
(David) e Douglas Santos (Rafa Marcos); Willian Júnior (Lima), Ramonzinho
(Toninho) e Luan
Técnico: Luiz Carlos Souza
Brasiliense 0
Escalação: Matheus Kayser; Netinho , Gustavo Henrique, Igor Morais e Guilherme Santos; Marcos Júnior, Eliezer
(Rafael Longuine) e Tarta; Tobinha, João Santos e Gui Mendes (Joãozinho)
Técnico: Luís Carlos Winck
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