Ocorrências foram registradas na região metropolitana e na Baixada Santista; 7 suspeitos já foram presos
A região metropolitana de São Paulo e a Baixada Santista registraram 623 ataques a ônibus nos últimos 30 dias. As autoridades já prenderam 7 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos de vandalismo. Um dos casos mais recentes se deu no sábado (12.jul.2025), na Zona Sul da cidade de São Paulo.
Segundo reportagem do “Fantástico”, da TV Globo, veiculada no domingo (13.jul), as investigações policiais apontam para 3 principais hipóteses que explicariam os ataques:
- possível participação do PCC (Primeiro Comando da Capital);
- desafios de internet; e
- a ação de empresas ou indivíduos que atuam no ramo de transporte urbano coletivo –esta última, considerada a mais provável.
O delegado Fernando José Góes Santiago, responsável pelas investigações, afirmou à reportagem que os suspeitos estariam “descontentes com algum tipo de tratamento que eles vinham recebendo de empresas que, de alguma forma, se apresentam como rivais”.
A Prefeitura de São Paulo e o governo estadual confirmaram as mais de 600 ocorrências no período de 1 mês. O dia 7 de julho concentrou o maior número de casos, com 59 registros em um único dia.
A polícia identificou Everton de Paiva Balbino como motorista de um carro vermelho que, em 27 de junho, perto do aeroporto de Congonhas, provocou um incidente com um ônibus e, depois, arremessou uma pedra que atingiu o rosto de uma passageira.
Balbino foi identificado pelo carro, preso e indiciado por tentativa de homicídio. Segundo o delegado, este foi o ataque “que teve o resultado mais gravoso até o momento”.
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo informou que 855 ônibus foram depredados na Grande São Paulo do início de 2025 ao começo de julho. Os dados mostram que junho registrou 270 casos, após uma diminuição observada entre fevereiro e maio.