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Pelo segundo ano seguido, o Real Brasília garantiu presença na final do Campeonato Candango Sub-20. Na manhã deste domingo (3/8), os atuais campeões do torneio venceram o Brasiliense por 2 a 0, no Estádio Serejão, e confirmaram a vaga. O Aurianil havia sido derrotado no jogo de ida, por 1 a 0, no Defelê, e precisava de uma vitória simples para forçar os pênaltis. Resolveu antes: com gols de Matheus Reggiori e Glauco ainda no primeiro tempo, os Leões do Planalto asseguraram a classificação à final do Candanguinho e à próxima edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior — a Copinha.

Desta forma, a grande final do Candanguinho 2025 está definida. O Real Brasília vai em busca do tetracampeonato — e do bi consecutivo —, enquanto o Sobradinho tentará levantar a taça pela primeira vez na história. O Alvinegro da Serra garantiu a vaga na decisão ao eliminar o Santa Maria no último sábado (2/8), no Estádio Defelê. A decisão do torneio está prevista para acontecer na Arena BRB Mané Garrincha, em jogo único. Detalhes como data e horário ainda serão definidos pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) nos próximos dias.

Primeiro tempo

Neto Gaúcho escalou o Real Brasília com postura ofensiva. Com quatro atacantes , apenas a vitória interessava para o Aurianil. A estratégia se refletiu dentro de campo logo nos primeiros instantes do duelo. No primeiro lance, a equipe se lançou ao ataque e descolou o primeiro escanteio. Com dois minutos, colocou uma bola na trave, em cabeçada de Davi. Tamanho volume de jogo assustava a equipe do Brasiliense. Encurralado, o time tinha dificuldades em fazer a transição ofensiva. A bola queimava no pé. Alan George se irritava na área técnica e pedia mais calma ao time, detentor da vantagem criada no jogo de ida. O gol dos Leões do Planalto parecia maduro.

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E aconteceu na marca de 16 minutos jogados. Após lateral cobrado por Klebson, a defesa amarela afastou mal. Sem força, a bola parou nos pés de Matheus Reggiori, na entrada da área. Com espaço, o camisa oito ajeitou e bateu na bochecha da rede para empatar a semifinal: 1 a 0 para o Real Brasília no Serejão e 1 a 1 no placar agregado. Depois do baque, o Jacaré subiu de produção dentro da partida. Agora, a postura era outra: com toques rápidos, os donos da casa mantinham mais a posse no campo ofensivo e empilhavam chances perdidas. A primeira surgiu aos 22′. Montanha fez boa jogada, infiltrou na área e recuou para Landim bater por cima do travessão aurianil.

Enquanto a primeira metade foi dominada pelo Real, a segunda foi do Jacaré. Hugo Fernandes, Raphinha, Landim e Montanha finalizaram, mas não conseguiam levar grandes perigos ao gol realense. Sem efetividade por parte dos donos da casa, a tensão tomava conta dos ares no Serejão. Depois de toda a pressão exercida pelo Brasiliense, os Leões  descolaram uma falta na entrada da área. Kauã assumiu a responsabilidade da cobrança, mas parou na barreira. A bola seguiu viva e, após um bate rebate, Gabriel Santos bateu em direção ao gol, mas Guilherme espalmou. Glauco foi oportunista para aparecer na hora e lugar certo para empurrar para o fundo da rede e virar para o Real Brasília: 2 a 0!

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Segundo tempo

O duelo ficou ainda mais nervoso na volta do intervalo. O jogo estava aberto: ao contrário do esperado, o Real Brasília não abaixou as linhas e seguiu com postura ofensiva — mesmo com a frente do placar. Enquanto isso, o Brasiliense não era diferente e se lançava ao ataque, agora com mudanças nos onze iniciais. Alan George promoveu a entrada de Café e João Neres, a fim de adicionar mais velocidade dentro de campo. A primeira chegada do Jacaré foi no primeiro minuto, em boa jogada conduzida pela esquerda. Thiaguinho recebeu livre na área, mas a defesa realense travou o chute no último instante. O Leão teve a primeira chance apenas aos 15′, em cobrança de falta de Andrieison.

Artilheiro da competição, Thiaguinho perdeu outra chance na aos 17′. Ele havia recebido um cruzamento de Montanha, pelo lado esquerdo, e apareceu sozinho dentro da área para desviar de cabeça. A trave impediu o gol amarelo. Na sequência, João Neres também finalizou, mas a bola saiu em linha de fundo. O Brasiliense pressionava e marcava alto. Desta forma, empurrava o Real Brasília para o campo de defesa, mas seguia sem efetividade. O clima esquentava a cada falta marcada — ou não — pela árbira Cássia Franca. A missão dos donos da casa ficou ainda mais difícil quando Café, recém acionado no jogo, chegou atrasado no adversário e tomou o cartão vermelho direto.

Brasiliense – 0
Escalação: Guilherme; Raphinha, Igor Carmino 🟨, Shinaider 🟨 (Kayky) e Hugo Fernandes; Deyverson, Landim (Café 🟥) e Thiaguinho (Hiago); Matheus Félix (João Neres 🟨), Montanha (Huriel) e Pedro Ryan 🟨
Técnico: Alan George

Real Brasília – 2
Escalação: Gabriel Faria 🟨; Klebson, Davi Silva, Henrique e Juan Pablo (Andrieison); Glauco ⚽, Matheus Reggiori ⚽ (Nicolas) e Kauã 🟨; Gil (Gabriel Lopes), Gabriel Santos 🟥 (Humberto) e Soares (Wagner)
Técnico: Neto Gaúcho

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