Por que carregar tanta culpa, mulher?

Hoje sentei com meu café e, no meu caderninho de “iniciar a semana bem”, a palavra que mais se repetia era: calma.
Calma não de ficar parada, no escurinho, sem fazer nada. Mas aquela calma que significa viver sem aperreio, sem peso mental. Respirar sem sentir a pressão de ter que dar conta de tudo, todo o tempo.

E foi aí que percebi: a culpa é uma sombra que nos acompanha em três momentos muito claros.

  1. Quando alguém te pede algo e parece que o mundo vai acabar.
    Basta uma mensagem seca no celular e pronto: o coração dispara, a mente cria mil cenários, a raiva chega sem bater na porta. É uma nuvem pesada que derruba nossa paz.
  2. Quando você não confia totalmente no que te dizem.
    A comunicação falha e, em vez de perguntar “o que está acontecendo?”, você se convence de que a culpa é sua. E de repente, o mundo parece estar contra você.
  3.  Quando algo não sai como planejado.
    Logo pensamos: “é tudo culpa minha”. Quem nunca carregou sozinha um peso que não era só seu? Mas precisamos lembrar: nem tudo está sob nosso controle. E muitas vezes, a vida só está abrindo espaço para novas oportunidades.

Nós, mulheres, temos o instinto aflorado, essa façanha de equilibrar mil coisas ao mesmo tempo. Mas é exatamente nesse instinto que mora a chave: se escutássemos mais nossa intuição, em vez de nos deixarmos dominar pela mente agitada, a culpa teria bem menos espaço.

E não adianta nos compararmos aos homens: eles não carregam esse mesmo peso. A cobrança sobre nós é real e comprovada. Uma pesquisa da startup Olhi em 2024 mostrou que 63,4% das mulheres empreendedoras se sentem sobrecarregadas. No ano anterior eram 54,9%. E a tendência é só aumentar.

O que dói é que essa culpa vem muitas vezes acompanhada de falta de apoio do parceiro, da família, das condições ao redor. É o peso de ser “perfeita” em casa, no trabalho, com os clientes e a equipe.

Mas deixa eu te contar uma coisa: quando a culpa bater, faz esse exercício simples: escreve tudo o que você é. Olha ao redor, sorri largo, ajeita a coroa de brilhantes e lembra que você já conseguiu muita coisa. Sempre conseguiu.

E até quando a TPM vier, que ela seja desculpa para sentir, mas nunca para se culpar. Que seja lembrete de que instinto também é guia.

No fim das contas, mulher, você não precisa carregar o mundo sozinha, deixa fluir, você já deu o seu melhor, deixe a semente germinar.

Pensar com Arte é pensar diferente.

Aimée é uma planejadora urbana com mais de 15 anos de experiência em Marketing, consultora de pós-graduação em NeuroMarketing, Artista Visual internacional e CEO da Tkart, uma empresa internacional de marketing.
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