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O Campeonato Candango de 2026 se aproxima com jeito de novidade e alma de tradição. O acesso de Aruc e Brasília completa o elenco da próxima elite. Os times farão companhia a Brasiliense, Capital, Ceilândia, Gama, Paranoá, Real Brasília, Samambaia e Sobradinho. Dez clubes, 10 histórias e uma só certeza: o futebol do Distrito Federal terá uma temporada acirrada em busca do título.
A nova edição do Candangão promete reunir projetos em fases distintas: uns consolidados, outros renascendo, alguns reinventando-se. De um lado, a força dos multicampeões Gama, Brasiliense e Brasília; do outro, o frescor de clubes emergentes como Real Brasília, Paranoá e Capital. No meio disso tudo, o Ceilândia, símbolo de constância; a Aruc, campeã da Segundinha e de alma carnavalesca; e o Sobradinho, carregando as marcas da glória e da reconstrução.
Muito além de um campeonato, o Candangão é um retrato do DF. É o futebol de periferia e de centro, de barro e de grama sintética, de escolas e arquibancadas, de torcidas com capacidade de transformar cidades em estádios.
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Aruc
A Aruc vai além de um time de futebol. Trata-se de patrimônio cultural. Fundada no Cruzeiro, a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro mistura futebol e samba como ninguém. Campeã da Segundinha de 2025, retorna à elite depois de 22 anos levando a águia guerreira de volta aos céus do Candangão.
Brasília
O Colorado está de volta à elite do Candangão com peso de história e sede de redenção. Oito vezes campeão, o Brasília foi, por décadas, a principal bandeira da capital. Agora, quer transformar a volta em reconstrução e provar que o gigante apenas dormia.
Brasiliense
O Jacaré segue entre os protagonistas. Estrutura, camisa e memória o colocam como candidato nato ao título. Depois de altos e baixos, o time de Taguatinga aposta em elenco experiente e na força da base para seguir competitivo, mirando o topo que conhece tão bem.
Capital
O Coruja vem voando baixo, mas constante. Com campanhas sólidas e bom trabalho de base, o Capital é um dos clubes mais organizados do Candangão A meta para 2026 é dar o salto que falta: sair da zona de conforto e entrar, de vez, entre os protagonistas.
Ceilândia
Com estabilidade rara no futebol local, o Gato Preto chega para mais uma temporada na expectativa de seguir sob o comando de Adelson de Almeida, técnico parte da própria história do clube. O Ceilândia é sinônimo de organização e constância: talvez não o mais midiático, mas certamente o mais previsível no melhor sentido de estar sempre brigando.
Gama
Atual campeão local, o alviverde carrega a força da camisa e da arquibancada. Com 14 taças do Candangão, o Gama ostenta tradição e é dono de uma torcida que resiste ao tempo e à distância das grandes divisões (o retorno está marcado, com a volta à Série D 2026). O desafio para a temporada é reviver o brilho dos anos dourados e provar, mais uma vez, que tradição ainda vence jogo.
Paranoá
A Cobra Sucuri mantém viva a essência do futebol comunitário. Time aguerrido, fiel às origens e com torcida vibrante, o Paranoá chega à nova temporada com o mesmo espírito de luta que o trouxe até aqui em busca de se posicionar em uma competição nacional na temporada 2027. Para isso, o Candangão é fundamental.
Real Brasília
O Leão do Planalto passou perrengue na última temporada, mas ainda é o retrato da nova geração do futebol candango. Com foco em formação e metodologia, o clube investe em jovens promessas e em uma gestão profissional. O desafio, agora, é transformar projeto em novos títulos.
Samambaia
Consolidado na primeira divisão, o Samambaia representa a renovação do futebol do Distrito Federal, com projeto que valoriza jogadores locais para tentar fazer o clube alçar voos importantes no âmbito do Candangão. Em 2026, quer deixar de ser promessa para se tornar realidade.
Sobradinho
O Leão da Serra é pura história. Campeão em tempos de ouro e formador de gerações, o clube tenta reviver os melhores momentos da década de 1980 e 1990. Com o apoio da torcida e a garra de sempre, o Sobradinho busca voltar ao topo, onde já esteve com autoridade.
Com esses 10 nomes, o Candangão 2026 promete uma temporada vibrante. São clubes que representam não só cidades, mas estilos, tradições e sonhos. O futebol do Distrito Federal entrará em campo de alma renovada e com a promessa de que cada jogo vai contar mais do que uma história: vai retratar a identidade de um povo.
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