Nos meses de maio, junho e julho a frequência dos estudantes fica comprometida, muitos são diagnosticados com gripes e resfriados e está aberta a temporada de frio no Distrito Federal e com ele a propagação de doenças respiratórias. Desde a triste e recente experiência da pandemia COVID-19, as escolas, as casas e demais espaços de uso coletivo tem se esforçado para prevenir e controlar o contágio das doenças infecciosas. São muitos desafios enfrentados pela pedagogia, contudo o desafio da saúde demanda atenção redobrada.
Com o início do inverno, as salas de aula, com as janelas fechadas, se tornam um ambiente convidativo para o contágio de doenças respiratórias, como as gripes e os resfriados. É importante reconhecer os desafios para a saúde dos estudantes durante o inverno e como podemos trabalhar juntos para prevenir a contaminação e não atrapalhar a frequência e a aprendizagem dos nossos estudantes.
Assim como a alimentação é importante para o sucesso integral dos estudantes, a saúde é um ponto sensível no processo de ensino aprendizagem de todos os atores do ambiente escolar. É preciso manter os ambientes arejados para que a ventilação adequada reduza o risco de contaminação dos estudantes.
A Experiência da pandemia COVID-19 nos ensinou a importância da prevenção e do controle de doenças infecciosas. Com tantas perdas, a experiência recente da pandemia nos mostrou que a educação sobre o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social é fundamental para prevenir a propagação de doenças. O desafio é como conseguir educar para reduzir o contágio e, ou a propagação delas. Só há uma saída: a Prevenção e o Controle. É impressionante como os números de crianças atendidas pelo SUS aumentam com a mudança das estações do ano.
Para que as escolas consigam prevenir a contaminação dos estudantes, é importante manter as salas de aula bem ventiladas, assim como incentivar o uso de máscaras em casos de sintomas respiratórios. O que a pandemia nos ensinou precisa ser perpetuado para o bem de todos. Naquela época, em 2021, quando retornamos às aulas, ainda em regime de revezamento, não podíamos entrar nas escolas sem higienizar as mãos. Deveríamos ter mantido tal ato de zelo para com a gente mesmo e para com os outros. É pelas mãos que são transmitidas diversas enfermidades. E por fim, implementar políticas de distanciamento social quando necessário para que ninguém se contagie por falta de cuidado. A vacinação também é um ponto importante para combater as gripes, cabe a escola incentivar as idas aos postos de saúde e divulgar as datas das campanhas da rede pública de saúde.
Por meio de brincadeiras, teatros e jogos pedagógicos é possível educar e incentivar a prevenção de doenças em nossas escolas e nas casas dos estudantes. Oportunizar palestras sobre saúde e prevenção, controle de infecções por vírus e controle de pragas também é algo a ser contemplado no Projeto pedagógico da escola do século XXI.
O início do inverno traz desafios para a saúde dos estudantes, mas com a prevenção e o controle adequados, podemos minimizar os riscos. A experiência recente da pandemia nos ensinou a importância da educação e da conscientização sobre a prevenção de doenças. Vamos trabalhar juntos para garantir a saúde e o bem-estar dos estudantes em um momento de tantos festejos regionais como as festas juninas, julinas, agostinas e as quermesses de norte a sul.
Adriana Frony, professora, administradora, especialista em gestão escolar, mídias sociais, mestranda em ciências da educação, escoteira, palestrante e mentora com mais de 30 anos de experiência na educação, dedicou-se a transformar a aprendizagem em uma experiência alegre e significativa para seus alunos. Acredita que educar é um ato de coragem e amor, que deve ser vivido com liberdade e criatividade. Contato: espacodeaprendizagemintegrada@gmail.com