A noiva do Oruam, Fernanda Valença, se pronunciou através de seus stories no Instagram, na madrugada desta terça-feira (21/7), sobre a abordagem da Polícia Civil feita na casa do casal, no Joá, na zona oeste do Rio de Janeiro, no final da noite de segunda. A estudante de medicina veterinária alegou que os policiais não possuíam mandato para entrar na residência.
“Gente, só agora consegui aparecer aqui para vocês… É isso aí, tudo que aconteceu. Eu tava estudando, ouvi mó gritaria, eu vi homens abordando os meninos né, porque em nenhum momento tinha farda, não sabia o que eles eram”, iniciou Fernanda após mostrar registros das abordagens.
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Registro de Fernanda mostra amigo de Oruam sendo agredido durante revista.Reprodução/@feuvalença

A influenciadora criticou a ação da Polícia Civil.Reprodução/@feuvalença

Amigo de Oruam foi algemado pelos agentes, que alegam desacato.Reprodução/@feuvalença

OruamReprodução: Instagram

Reprodução/feuvalença
“Foram até lá em cima, subiram com fuzil, entraram nos quartos, apontaram a arma para a minha cachorra, que minha cachorra latiu. Inclusive, um entrou sem nem meu consentimento, sem nem ninguém, está perto primeiro, foi quando eu vi, cheguei nele e falei que não poderia entrar no meu quarto, sem ninguém, porque nem mandato tem. E o menino tinha ido lá pra cima pra ficar comigo, pra me acompanhar, o que acontecer, em segurança minha, porque eu estava sozinha. E fizeram isso com ele, em nenhum momento chamaram ele pra acompanhar, já chegaram fazendo as coisas que vocês viram no vídeo”, relatou
A estudante de 23 anos desabafou e afirmou que a polícia não possui nada contra eles: “E, gente, de verdade, tá todo mundo esgotado, tá a família esgotada, tá… Se eles querem fazer, eles têm que fazer de forma correta, com a forma certa, entendeu? E eles não fazem porque não tem nada para eles”.
Entenda o caso
Segundo o rapper Oruam, Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, a Polícia Civil do Rio de Janeiro chegou em sua casa com 20 viaturas para o prender. Durante a abordagem o MC deixou o local e seguiu para o Complexo da Penha, na zona norte da cidade, e desafiou o órgão a ir buscá-lo no local.