O artista teve uma carreira brilhante em Hollywood e ficou marcado por papéis ligados ao universo do “Superman”
Com um legado que abrange décadas de atuações memoráveis, o aclamado ator inglês Terence Stamp, que se destacou em Hollywood na década de 1960, faleceu aos 87 anos. A notícia foi confirmada pela família à Reuters na tarde deste domingo (17/8).
A família do artista divulgou um comunicado nas redes sociais: “Ele deixa uma obra extraordinária, tanto como ator quanto como escritor, que continuará a tocar e inspirar as pessoas por muitos anos”, pontuou. O ator era conhecido por sua intensidade nos papéis de cinema e pelo olhar penetrante de seus olhos azuis.
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Terence StampDivulgação / Netflix

Terence StampDivulgação / Disney

Terence Stamp em SupermanDivulgação / Warner Bros

Terence StampReprodução / Universal Studios
Terence Stamp iniciou sua carreira no cinema com um estrondoso sucesso em 1962, com o filme “Billy Budd”. Sua performance como o marinheiro inocente e confiante lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O New York Times, na época, elogiou a atuação, destacando seu “físico vigoroso e juvenil” e seu “rosto de anjo de Botticelli”.
Embora tenha começado a carreira como um personagem inocente, Stamp acabou se tornando conhecido por interpretar vilões. Ele ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes por sua atuação em “O Colecionador” (1965), no qual interpretou um jovem estranho que sequestra uma mulher por quem se torna obcecado.
Um de seus papéis mais icônicos foi o do General Zod nos filmes do “Superman”. Ele fez uma breve aparição em “Superman” (1978) e retornou como o vilão principal em “Superman II” (1980), onde sua interpretação trouxe um elemento de ameaça ausente no filme original.
Em uma reviravolta interessante, de 2003 a 2011, ele deu voz a Jor-El, o pai biológico do Superman, na série de TV “Smallville”. Seus últimos papéis incluem uma breve participação em “Noite Passada em Soho” (2021) e uma aparição na série de TV “His Dark Materials”.