Autópsia foi acompanhada por investigadores da Polícia Civil e um perito particular
A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou, nesta terça-feira (8/7), a causa da morte de Juliana Marins. De acordo com o laudo pericial, a publicitária faleceu por conta dos traumas da queda. No entanto, as autoridades alegam ser impossível definir a data exata da morte e não descartam a possibilidade de que a brasileira tenha passado por momentos de agonia antes der vir a óbito no vulcão, localizado na Indonésia.
“Pode ter havido um período agonal antes da queda fatal, gerando sofrimento físico e psíquico, com intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico ao trauma”, destaca o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que aponta a hemorragia interna provocada por lesões poliviscerais e politraumatismo como causa imediata.
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Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil e será sepultado em NiteróiReprodução: Instagram

Drones capturaram imagens de Juliana no vulcãoReprodução

Últimas imagens de Juliana MarinsReprodução: Instagram

Guia presta depoimento à polícia sobre morte de Juliana Marins no Monte RinjaniFoto: Reprodução

Polícia Civil do Rio de JaneiroReprodução: Polícia Civil/RJ

Juliana Marins morreu após sofrer uma queda em trilha na IndonésiaFoto: Instagram
A perícia não conseguiu estimar exatamente o horário da morte ou se houve mais quedas — nem qual delas teria matado Juliana. Por outro lado, há ferimentos compatíveis com um único impacto de grande intensidade, além da conclusão de que Juliana tenha sobrevivido por no máximo 15 minutos após o impacto.
Crânio, tórax, abdome, pelve, membros, coluna e órgãos vitais foram comprometidos. Os peritos também identificaram lesões musculares e ressecamento nos olhos, mas sem sinais de desnutrição, fadiga intensa ou uso de drogas ilícitas. Indícios de violência física anterior à queda, como luta ou tortura, também não foram registrados.
Segundo o laudo realizado pelas autoridades da Indonésia, a brasileira teria morrido cerca de 20 minutos após sofrer um trauma grave. A conclusão também afasta a possibilidade de hipotermia.
Juliana Marins caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, por volta das 6h (horário local) do sábado (21/6), ou 19h de sexta-feira (20/6). Ela foi encontrada morta no 4º dia de busca. O corpo dela chegou ao Brasil em 1º de julho. A família desistiu de cremá-la para seguir com as investigações.