Eu queria fazer tudo, mas o Tudo não me deixou fazer

Já teve aquele momento que a sua ansiedade, ou melhor, o seu entusiasmo em algo, te deixou um pouco acelerado demais?

Eu não culpo nada, inclusive, é tão boa a sensação de se sentir produtivo, mas alto lá! Estar parado não significa que você esteja no quesito parado e deva se sentir culpado ao ponto de achar que estar acelerado o tempo todo é o correto.

Olha só quem fala, a própria senhora ansiedade que vos fala, admite que normalmente-sempre segue o protocolo errado, e sempre que chega o final de semana, olha pra trás e diz: Okei, fui vencida pela minha mente não-sei-porquê e ainda criei-um-mundo que não existia.

Houve uma vez que eu vi centenas de imagens de cérebros em um estudo onde se mostrava como o cérebro se portava entre uma reunião sem pausas e o outro com pausas consideráveis de 15 minutos. E olha que interessante! O que não tinha pausa, as imagens do cérebro se mostravam sempre com cores escuras como se não tivesse fluindo energia. Já no outro que havia os 15 min de descanso, dava pra ver o cérebro se renovar de energia e perspectivas.

Não é à toa que às vezes, o entusiasmo nos deixa sem limites de até mesmo não lembrar o nome das coisas mais simples, dos nomes das pessoas que você acabou de perguntar ou até mesmo fazer uma pergunta em curto período mais de duas vezes.

Já perdi quantas vezes eu esqueci de algo que me disseram e que meu cérebro simplesmente não captou e sei que o dia a dia faz com que nós, cheios de tarefas simultâneas, deixemos a lista para o cérebro lembrar e o que chamo de “doce ilusão”.

Mais doce é quando o cérebro lembra para a gente na hora de dormir: “Opa, fulano, tem isso aqui, ó”… E você salta da cama, sem saber o que fazer. 

Antes da mente jogar a batata quente para você, assumir a necessidade de se remodelar é algo que precisa ser constante. Eu percebo que quando assumimos uma atitude e estagnamos nela, as transformações não acompanham o nosso relaxamento, estar com sede de movimento é o que nos mantém vivos e contagiantes!

Mas tem um detalhe:
Nem sempre conseguimos nos mover na direção que gostaríamos. Às vezes, o “tudo”, esse conjunto de tarefas, cobranças, expectativas e versões de nós mesmos que queremos atender, acaba nos travando. E ironicamente, nos impede de fazer até o mais simples.

O “tudo” exige velocidade. E quando tentamos corresponder a ele, esquecemos de ouvir o que de fato nos move.. A mente começa a gritar, o corpo se cansa e a alma desanima. E a gente, que só queria fazer o nosso melhor, acaba sem conseguir fazer nem o básico.

Foi aí que eu percebi: “ o Tudo que me habita também precisa de pausa, de espaço, de silêncio.”
De tempo para digerir, de dias em branco, de olhares longos pela janela e da permissão para não saber.

Hoje, se eu pudesse te dar um conselho, de uma ansiosa, seria esse: não tente vencer o tudo.
Tente cuidar do seu ritmo. Ele é o único caminho para não se perder de si.
A vida não cobra que você faça tudo, ela te convida a fazer o que importa, no tempo que puder, com o coração presente.

Ela te ajuda a ser sábio. Porque quando você se escolhe, o essencial se torna tudo.

Pense com arte, pense diferente.

Aimée é uma planejadora urbana com mais de 15 anos de experiência em Marketing, consultora de pós-graduação em NeuroMarketing, Artista Visual internacional e CEO da Tkart, uma empresa internacional de marketing.
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