Escola Técnica de Brazlândia completa 2 anos e mira maior oferta de cursos
Inaugurada há exatos dois anos, em 9 de fevereiro de 2021, a Escola Técnica de Brazlândia tem levado a terra do morango a diversificar suas matrizes e forças de emprego e renda. Nesse período, a unidade formou centenas de alunos nos cursos técnicos de informática, assistente administrativo e cuidador infantil e, neste ano, quer aumentar as oportunidades.
Para 2023, a Escola Técnica pretende ampliar a capacidade de atendimento presencial e também abrir cursos de Ensino a Distância nas áreas de Libras, técnico em registros, informações de saúde e outros. Também pretende ofertar o Itinerário Formativo, conjunto de disciplinas que os estudantes podem escolher no Novo Ensino Médio.
“Vemos no mundo uma série de profissões deixando de existir e outras surgindo. Temos que estar alinhados a isso e nossas escolas oferecem cursos que não existiam há alguns anos e vamos seguir avançando. Vamos focar muito no ensino técnico profissionalizante”, adianta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.
É nessa pegada de se adequar ao mercado de trabalho que a Secretaria de Educação tem projetado novas áreas para as unidades ainda em construção. Na Escola Técnica de Santa Maria, prevista para ser entregue em março, o GDF vai apostar em cursos da área de tecnologia da informação. Já a estrutura do Paranoá, prevista para abrir no meio do ano, busca ofertar curso técnico na área de energia fotovoltaica.
Ao todo, a escola de Brazlândia, a primeira entregue pela atual gestão, dispõe de 12 salas de aula, laboratórios, biblioteca, auditório, teatro de arena, quadra poliesportiva coberta e dois amplos estacionamentos. Foram investidos R$ 15,3 milhões para construí-la, obra que gerou 200 empregos. O modelo segue o padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que atuou como parceiro do GDF na construção ao injetar recursos na construção da escola.
Uma estrutura capaz de atrair estudantes não só de Brazlândia, mas também do Entorno e cidades vizinhas. “Os alunos estão à procura de uma oportunidade de aprendizagem para serem inseridos no mercado de trabalho e a escola tem o objetivo de suprir essa demanda por mão de obra qualificada e certificada. Muitas pessoas nunca tiveram acesso a uma escola com tanta infraestrutura, com instalações pensadas e construídas com acessibilidade, conforto e sustentabilidade”, aponta a diretora da escola, Alessandra Alves.
Por: Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno