Eduardo agradece a Trump por cancelamento de visto de Moraes

Deputado licenciado diz que decisão dos EUA é resposta às ações do ministro do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) agradeceu nesta 6ª feira (18.jul.2025) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), e ao secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, pela revogação do visto do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em publicação no X (ex-Twitter), o congressista, que hoje mora nos EUA, afirmou que a decisão do governo norte-americano é uma resposta às medidas impostas por Moraes contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e disse que “tem muito mais por vir”.

“Eu não posso ver meu pai e agora tem autoridade brasileira que não poderá ver seus familiares nos EUA também – ou quem sabe até perderão seus vistos”, escreveu.

O congressista ainda publicou uma imagem em que Moraes aparece com uma tiara de orelhas do Mickey Mouse, personagem famoso da Disney, e ironizou o caso do ex-assessor Filipe Martins.

Martins foi preso em fevereiro de 2024 na operação Tempus Veritatis. Foi solto em agosto de 2024 por determinação de Moraes.

O ex-assessor de Bolsonaro foi acusado pela Polícia Federal de ter tentado fugir do Brasil, dizendo que ele teria embarcado para os Estados Unidos junto com ex-presidente em 30 de dezembro de 2022.

ENTENDA

Rubio declarou ter ordenado a revogação imediata do visto de Moraes, de “aliados no Tribunal” e de familiares do magistrado.

A decisão se dá no mesmo dia em que Bolsonaro foi alvo de uma operação da PF (Polícia Federal). O ex-presidente foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e foi proibido de se aproximar de embaixadas e de usar redes sociais por ordem de Moraes.

Em sua publicação no X, Rubio acusou Moraes de conduzir uma “caça às bruxas política” contra Bolsonaro e afirmou que a Corte estaria promovendo um “complexo de perseguição e censura” que ultrapassa os limites do território brasileiro.

Até a última atualização desta reportagem, a embaixada dos EUA no Brasil e o STF não haviam se manifestado sobre o caso. 


source

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *