Pela primeira vez, um técnico estrangeiro deve ser o novo comandante da Seleção Brasileira
Desde a demissão de Dorival Júnior há quase um mês, as especulações sobre o novo comandante da Seleção Brasileira não param de surgir. Ao que tudo indica, pela primeira vez desde 1965, a CBF deverá contratar um estrangeiro para o cargo. A mais recente especulação é o técnico alemão Jürgen Klopp O portal LeoDias te explica um pouco mais sobre a carreira e trajetória do mais novo cotado para o comando da Seleção.
Começo tímido
Klopp é, talvez, o nome mais desconhecido do grande público, mas não deixa de ter um grande currículo. Após uma carreira sem grande destaque como jogador de futebol, defendendo pela maior parte do tempo o Mainz 05, uma então pequena equipe do interior da Alemanha, Klopp alçou ao comando técnico do time em 2001.
Por lá, pegou um time modesto e com poucos recursos financeiro e levou, pela primeira vez na história, à primeira divisão do futebol alemão em sua era “moderna”, a Bundesliga. Klopp também foi o responsável por classificar o Mainz para uma competição européia pela primeira vez, a extinta Copa da UEFA de 2004/2005. Em 2008, após chegar ao “teto” que poderia alcançar, acabou deixando a equipe e assumiu o Borussia Dortmund, considerada a segunda força do futebol alemão (atrás apenas do Bayern).
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Borussia de volta ao topo
Após dois anos de adaptação, Klopp começou a revolucionar a equipe e faturou dois títulos do Campeonato Alemão. Seu grande feito, no entanto, é a campanha na UEFA Champions League de 2012/2013, quando conduziu a equipe à final da competição com jogos mágicos, como a vitória contra o Real Madrid na semifinal por 4 a 1. Na final, no entanto, viu seu maior rival e algoz, o Bayern de Munique, se sagrar campeão na final disputada em Wembley, na Inglaterra.
Ao passar dos anos, com a saída de alguns dos grandes jogadores como o zagueiro Matts Hummels, e o atacante Robert Lewandowski para o rival alemão, o Borussia de Klopp foi decaindo e ao fim da temporada de 2014/2015, o técnico “pediu o chapéu” e deixou a equipe alemã.
O auge em Liverpool
Klopp não possuía planos para assumir nenhuma equipe até o fim da temporada de 2015/2016, mas surgiu uma oportunidade na Inglaterra: o Liverpool. Assim como no Borussia, o técnico precisou de alguns anos de adaptação para que a equipe inglesa ganhasse a sua cara. Em 2017/2018 a equipe passou a ter os primeiros resultados.
Com um trio de ataque até então formado pelos brasileiros Roberto Firmino e Phillippe Coutinho e o egípcio Mohamed Salah, o Liverpool conquistou os holofotes da Europa e um jogo de pressão na saída de bola do adversário e triangulações rápidas no ataque. A equipe vinha fazendo uma boa campanha no Campeonato Inglês, mas acabou perdendo Coutinho que se transferiu para o Barcelona para suprir a saída de Neymar e passou a ter alguns tropeços. Na Champions, a equipe até manteve a boa campanha, mas acabou derrotada para o Real Madrid na final.
Mas foi a partir de 2018/2019 que Klopp pôs seu nome na história do Liverpool de forma definitiva. Naquele ano, faturou a UEFA Champions League. A partir dali, passou a empilhar conquistas: Campeão da Premier League em 2019/2020 (o primeiro título inglês na era moderna e primeira conquista após 30 anos de fila); campeão da Copa da Inglaterra em 2021/2022; campeão da Copa da Liga Inglesa em 2021/2022.
Além disso, bateu na trave na Champions de 2022 (novamente contra o Real Madrid) e na Premier League de 2022. Ao fim de 2023/2024, Klopp resolveu deixar o comando técnico do Liverpool após constatar uma estagnação em seu trabalho e anunciou que não comandaria mais nenhuma equipe.
Ida para o grupo Red Bull e vontade de voltar a treinar
O alemão, no entanto, não deixou o universo do futebol: ele assumiu um cargo administrativo na gestão dos clubes de futebol do grupo Red Bull, que inclui o Red Bull Bragantino do Brasil. Em seu novo trabalho, chegou a visitar o Brasil no começo do ano para conhecer a estrutura do clube do interior paulista.
No entanto, segundo uma reportagem do Uol, Klopp estaria insatisfeito com o trabalho exercido e estaria disposto a voltar a beira do gramado. No entanto, o técnico confessou a amigos que não aceitaria qualquer convite e só tem o objetivo de comandar apenas duas equipes: o Real Madrid ou a Seleção Brasileira. Até onde se sabe, a Seleção ainda não realizou um convite formal para o alemão, mas caso as ideias se encaixem, o Brasil não poderá esperar muito tempo, uma vez que o gigante espanhol não deverá renovar o contrato de Carlo Ancelotti ao fim da temporada.
Ligação com jogadores brasileiros
Klopp não chegou a trabalhar com muitos jogadores brasileiros no período em que treinou na Alemanha. Dentre os de maior destaque está o zagueiro Felipe Santana, que foi titular na histórica campanha do Borussia Dortmund na Champions de 2012/2013, mas nunca chegou a ser convocado para a Seleção e teve passagem tímida em clubes brasileiros como o Atlético-MG e o Figueirense.
Já no Liverpool a história é diferente. Diversos jogadores com passagens pela Seleção Brasileira foram treinados por Klopp nos Reds. O mais conhecido é, sem dúvidas, o goleiro Alisson, titular do Brasil atualmente e nas copas de 2018 e 2022. Além dele, outros jogador como o atacante Roberto Firmino, que esteve no elenco de 2018, Philippe Coutinho, também presente e 2018, e Fabinho, que fez parte do grupo da Copa de 2022, também passaram nas mãos do treinador alemão.
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