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O futebol do Distrito Federal volta a se ver fora da terceira prateleira do futebol nacional. O Ceilândia deu adeus à Série D do Campeonato Brasileiro 2025 ao perder por 1 a 0 para o Barra, na tarde deste sábado (23/8), na Arena Barra, em Itajaí (SC). Com o empate em 1 a 1 no jogo de ida, a derrota decretou a eliminação do Gato Preto ainda nas oitavas de final.
O gol responsável por selar o destino da equipe alvinegra saiu logo no início do segundo tempo. Aos sete minutos, o Barra pressionou a saída de bola e recuperou a posse próximo à área. A bola sobrou para Elvinho e ele não perdoou: um chute forte, de fora da área, no canto, para vencer o goleiro e garantir a classificação catarinense.
A cena é repetida demais para o torcedor brasiliense. Desde 2013, quando o Brasiliense disputou a Série C, o Distrito Federal não consegue consolidar uma campanha que o leve de volta à terceira divisão. O Ceilândia vem sendo o representante frequente, mais outra vez ficou pelo caminho antes de sonhar de vez com o acesso à Série C.
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A eliminação também tem efeito direto no calendário. Sem vaga na Copa do Brasil e fora das competições nacionais em 2026, o Gato Preto passa a ter apenas o Campeonato Candango no horizonte. Isso representa mais de seis meses de inatividade até a bola voltar a rolar, um problema histórico para clubes da capital federal.
Enquanto isso, a responsabilidade se desloca. No próximo ano, caberá a Capital e Gama (classificados para a Série D de 2026) tentarem quebrar o jejum e colocar novamente o Distrito Federal na rota da Série C do futebol nacional. O desafio é imenso, ainda mais diante do equilíbrio e das dificuldades estruturais enfrentada pelos clubes locais.
O Ceilândia, por sua vez, fecha mais uma temporada sem conquistar o objetivo maior. A campanha na primeira fase deu sinais de competitividade, mas novamente faltou fôlego no mata-mata. O sonho do acesso foi interrompido por um Barra organizado, que agora segue adiante para as quartas de final.
Para o torcedor candango, resta a frustração de um ciclo que se repete. A ausência de clubes do DF nas séries nacionais tornou-se rotina, deixando para 2026 a esperança de que Capital e Gama possam reescrever a história.
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