Ceilândia abre vantagem, mas cede empate ao Barra-SC nas oitavas da Série D

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Restam três jogos para a realização do sonho do Ceilândia de alcançar o acesso à terceira divisão do Brasileirão. Pela quinta vez na história, o Gato Preto disputou uma partida de oitavas de final da Série D na tarde deste sábado (16/8). Diante de um Abadião lotado, os ceilandenses saíram na frente com gol de Kennedy no início, mas viram o Barra-SC empatar nos minutos finais. O atacante Saymom, revelado nas categorias de base do clube catarinense, entrou no intervalo e marcou aos 44 do segundo tempo: 1 a 1. O resultado deixou o confronto em aberto para o jogo de volta, fora de casa, em Balneário Camboriú, no Estádio do Barra, no próximo fim de semana.

Restam três jogos para a realização do sonho do Ceilândia de alcançar o tão sonhado acesso à terceira divisão do Brasileirão. Pela quinta vez na história, o Gato Preto disputou uma partida de oitavas de final da Série D na tarde deste sábado (16/8). Diante de um Abadião lotado, fez valer o mando de campo. Com gol de Kennedy ainda no começo da partida, a equipe de Adelson de Almeida bateu o Barra, de Santa Catarina, por 1 a 0. O resultado deixa o Alvinegro em vantagem no duelo de volta, fora de casa. Os ceilandenses precisam apenas de um empate para avançar às quartas. O duelo acontece no próximo fim de semana, em 23 de agosto, em Balneário Camboriú, no Estádio do Barra.

Os catarineses decidirão em casa por terem feito uma melhor campanha geral. Tanto o Ceilândia quanto o Barra somaram 32 pontos, mas o ‘Pescador’ tem uma vitória a mais e garantiu o direito do mando decisivo. Em caso de empate no agregado, a decisão vai direto para os pênaltis, sem prorrogação. A partir das quartas de final, os confrontos acontecem por campanha geral na competição. O time de melhor desempenho enfrenta o de pior e assim sucessivamente (1ª x 8ª, 2ª x 7ª, 3ª x 6ª e 4ª x 5ª). O duelo de volta válido pelas oitavas de final da Série D está marcado para às 16h do próximo sábado (23/8). 

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Primeiro tempo

Como bom mandante, o Ceilândia dominou grande parte do primeiro tempo. Os donos souberam trocar passes e empurrar o Barra para dentro do próprio campo defensivo. O ponto forte da equipe de Adelson de Almeida apareceu justamente na exploração das fragilidades do adversário: espaços escancarados pelo lado esquerdo e lentidão na transição ofensiva. A avenida aberta pelos catarinenses virou a principal arma do Gato Preto nos minutos iniciais. Paulinho e Kennedy construíram boas jogadas naquele setor exposto e, com apoio da criatividade de Tarta, criavam as melhores oportunidades.

Logo no início, Kennedy tabelou com Paulinho próximo à linha de fundo e cruzou com perigo, mas ninguém apareceu para finalizar. Minutos depois, o atacante optou por finalizar por conta própria e parou nas mãos do goleiro catarinense. Como diz o ditado, a terceira é de vez. Com dez minutos no relógio, Lucas Silva desarmou no campo de defesa e presenteou Kennedy com um lançamento em profundidade. O atacante escapou nas costas da marcação até a área e ficou cara a cara com o guarda-redes. Lazaroni tentou corrigir a falha, mas apenas piorou ao desviar o chute do atacante e dificultar a defesa de Ewerton: 1 a 0 para o Gato Preto.

Ceilândia
Foto: Diller Abreu | FFDF

Apático nos primeiros momentos, a postura apresentada pelo Barra irritou o treinador Eduardo Souza. Na parada técnica, o comandante aproveitou para reorganizar a equipe e conseguiu. Com meia hora de jogo, os catarinenses cresceram de produção e passaram a criar chegadas de perigo. Primeiro, Elvinho recebeu na intermediária, costurou a marcação e ao ver o Sucuri adiantado, experimentou de longe. A bola tirou tinta do travessão. Logo no lance seguinte, o ‘Pescador’ trabalhou a bola de pé em pé até a finalização. Natan se infiltrou na defesa ceilandense e recebeu dentro da área. Sem tanto equilíbrio, chutou sem força, mas o goleiro do Ceilândia estava atento para realizar a defesa.

Segundo tempo

Durante a primeira etapa, Eduardo Souza berrava aos quatro cantos, claramente incomodado com a apresentação da equipe. Um dos principais alvos era o meia Péricles, responsável por substituir Paulinho, natural dono da posição, mas desfalque por lesão sofrida no rosto. O treinador acionou a base e incluiu Saymom no campo de jogo. A alteração não surgiu efeitos grandiosos, mas o Pescador passou a ter mais a bola. Mesmo assim, a primeira chance foi do Gato Preto. No melhor estilo ‘box to box’, Tarta desarmou e logo armou no meio-campo ao acionar Regino, pelo lado esquerdo. Com espaço, o centroavante ajeitou e disparou à meta, mas a bola saiu em linha de fundo.

O jogo seguiu desta forma: o Barra tinha a posse, mas não convertia em lances de perigo, enquanto o Ceilândia chegava ao gol com mais frequência. A defesa ceilandense, quando exigida, era crucial nos cortes. Minutos depois da finalização de Regino, o Gato Preto repetiu a dose com uma jogada parecida, novamente criada por Tarta. Desta vez, foi Romarinho quem recebeu e finalizou. Ewerton estava bem posicionado para defender. quando o Alvinegro se aproximava de uma boa vantagem, veio o golpe. Paulinho cometeu falta próximo à linha de escanteio, aos 44′. Giovani levantou a bola na área e Saymom apareceu sozinho para soltar um petardo com a perna destra. O balde de água fria na torcida ceilandense selou o empate em 1 a 1 no Abadião.

Ceilândia – 1
Escalação: Sucuri; Paulinho 🟨, Mingoti (Willian Barão), Badhuga e Lucas Piauí 🟨; Lagoa (Timbó), Lucas Silva e Tarta; Kennedy ⚽ (Bolt), Romarinho (Valter Bala) e Regino (Edson Reis)
Técnico: Adelson de Almeida

Barra-SC – 0
Escalação: Ewerton, Kayque (Vitinho), Jean Pierre 🟨, Vavá e Guilherme Lazaroni 🟨; Natan, Tetê e Péricles (Saymom); Cléo Silva (Marcelo), Elvinho (Rafinha) e Bernabé (Giovani)
Técnico: Eduardo Souza 🟨

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