Brasil tem 4 focos de gripe aviária ativos e 8 casos suspeitos

Casos ativos não impactam o status sanitário do país, uma vez que não envolvem animais de produção comercial

O Brasil tem 4 focos ativos de gripe aviária em aves silvestres ou de criação doméstica para subsistência, segundo o sistema de monitoramento do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). Estão em Brasília, Santo Antônio da Barra (GO), Mateus Leme (MG) e Sapucaia do Sul (RS).

Ao todo, são 8 casos suspeitos da doença, nos municípios de Alto Alegre (RR), Parauapebas (PA), Cedro (CE), Novo Cruzeiro (MG), São Joaquim de Bicas (MG), Sacramento (MG), Terenos (MS) e São Valentim (RS).

Os atuais focos ativos não alteram o status sanitário do Brasil porque não envolvem animais de produção comercial.

O vazio sanitário de 28 dias, iniciado depois da desinfecção da granja de Montenegro (RS), o 1º confirmado, termina em 18 de junho.

Passado o período, se não houver novos focos confirmados em propriedades comerciais, o Brasil poderá reivindicar o status de livre de gripe aviária novamente junto à OMSA (Organização Mundial da Saúde Animal).

Eis a situação dos casos de gripe aviária no Brasil, de acordo com a última atualização às 19h desta 2ª feira (16.jun.2025):

  • casos confirmados (foco da doença) em:
    • Montenegro (RS) – aves em propriedade comercial (em período de vazio sanitário até 18 de junho);
    • Sapucaia do Sul (RS) – aves de um zoológico;
    • Mateus Leme (MG) – aves silvestres de um sítio;
    • Brasília – aves silvestres em um zoológico;
    • Campinápolis (MT) – ave de criação doméstica;
    • Santo Antônio da Barra (GO) – ave de criação doméstica.
  • casos suspeitos em:
    • Alto Alegre (RR)ave de criação doméstica;
    • Parauapebas (PA) – ave de criação doméstica;
    • Cedro (CE) – ave de criação doméstica;
    • Novo Cruzeiro (MG) – ave de criação doméstica;
    • São Joaquim de Bicas (MG) – ave de criação doméstica;
    • Sacramento (MG) – ave de criação doméstica;
    • Terenos (MS) – ave de criação doméstica;
    • São Valentim (RS) – ave silvestre.
  • casos já foram descartados em:
    • Itaituba (PA) – ave de criação doméstica;
    • Castanhal (PA) – ave de criação doméstica;
    • Rurópolis (PA) – ave silvestre;
    • Macapá (AP) – ave de criação doméstica;
    • Eldorado do Carajás (PA) – ave de criação doméstica;
    • Aguiarnópolis (TO) – ave doméstica para comércio;
    • Icapuí (CE) – ave silvestre de vida livre;
    • Quixadá (CE) – ave de criação doméstica;
    • Salitre (CE) – ave de criação doméstica;
    • Graccho Cardoso (SE) – ave de criação doméstica;
    • Quixeramobim (CE) – ave de criação doméstica;
    • Manacapuru (AM) – ave de criação doméstica;
    • Lábrea (AM) – ave de criação doméstica;
    • Campinápolis (MT) – ave de criação doméstica;
    • Itajuípe (BA) – ave de criação doméstica;
    • Utinga (BA) – ave silvestre;
    • Ilhéus (BA) – ave silvestre de vida livre;
    • Aurelino Leal (BA) – ave de criação doméstica;
    • Igarapé (MG) – ave de criação doméstica;
    • Belo Horizonte (MG) – ave silvestre de vida livre;
    • Mateus Leme (MG) – ave silvestre de vida livre;
    • Ribeirão das Neves (MG) – ave de criação doméstica;
    • Bom Despacho (MG) – ave de criação doméstica;
    • Lagoa da Prata (MG) – ave de criação doméstica;
    • Belo Horizonte (MG) – ave silvestre;
    • Belo Horizonte (MG) – ave de criação doméstica;
    • Divinópolis (MG) – ave de criação doméstica;
    • Itatiaiuçu (MG) – ave de criação doméstica;
    • Florestal (MG) – ave silvestre;
    • Santo Antônio do Monte (MG) – ave de criação doméstica;
    • Alegre (ES) – ave de criação doméstica;
    • Guarulhos (SP) – ave silvestre;
    • Santos (SP) – ave silvestre;
    • Armação de Búzios (RJ) – ave silvestre;
    • Angra dos Reis (RJ) – ave silvestre;
    • Nova Brasilândia (MT) – ave de criação doméstica;
    • Amambai (MS) – ave de criação doméstica;
    • Paraíso das Águas (MS) – ave de criação doméstica;
    • Chapecó (SC) – ave de criação doméstica;
    • Garopaba (SC) – ave silvestre;
    • Caçador (SC) – ave de criação doméstica;
    • Estância Velha (RS) – ave de criação doméstica;
    • Viamão (RS) – ave de criação doméstica;
    • Triunfo (RS) – ave de criação doméstica;
    • Canoas (RS) – ave silvestre;
    • Derrubadas (RS) – ave silvestre;
    • Triunfo (RS) – ave de criação doméstica;
    • Montenegro (RS) – ave silvestre;
    • Anta Gorda (RS) – ave doméstica comercial;
    • Westfalia (RS) – ave de criação doméstica;
    • Capela de Santana (RS) – ave de criação doméstica.

MERCADOS FECHADOS

A confirmação do caso no Rio Grande do Sul levou 44 mercados a suspenderem a importação de carne de frango brasileira em algum nível.

Na última atualização do governo, a Mauritânia passou a restringir a importação do Brasil em nível nacional e o Omã, as compras ao Estado do Rio Grande do Sul. Já o México flexibilizou a suspensão do nível nacional para o nível estadual.

Segue a lista atualizada dos mercados:

  • 21 mercados com suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Peru, Albânia, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Mauritânia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Índia, Sri Lanka, Macedônia do Norte e Paquistão;
  • 19 mercados com suspensão restrita ao Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, México, Kuwait, Reino Unido, Omã, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão, Angola, Turquia, Bahrein, Cuba, Montenegro, Namíbia, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia;
  • 4 mercados com suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos, Japão, Catar e Jordânia.


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