Bolsonaro confirma que Zambelli o apresentou ao hacker para discutir sobre urnas

O encontro de Jair Bolsonaro, Carla Zambelli e Walter Delgatti já havia sido confirmado por Mauro Cid, durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal

Durante seu interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (10/6), o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que conheceu o hacker Walter Delgatti, acusado por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), através da deputada federal licenciada, Carla Zambelli (PL-SP), acusada a 10 anos de prisão por sua atuação ao lado de Delgatti.

“A Carla Zambelli levou o hacker, eu não confiei nele”, disse Bolsonaro. O STF ouve nesta semana os réus do núcleo 1 da trama golpista.

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Bolsonaro confirma que Zambelli o apresentou ao hacker para discutir sobre urnasReprodução/Portal LeoDias

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A parlamentar está atualmente na Itália e foi incluída na lista de foragidos da InterpolFoto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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Carla Zambelli e Walter DelgattiReprodução

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Durante depoimento no STF, Bolsonaro diz que 8 de janeiro não configura golpeReprodução: TV Justiça

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Paulo Sérgio Nogueira foi Ministro da Defesa no governo de BolsonaroFoto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

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Mauro Cid fala ao STFReprodução/TV Justiça


Nesta segunda-feira (9/6), Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, também falou ao STF. Em seu depoimento, que levou mais de 3 horas, Cid já havia confirmado o encontro entre Delgatti e Bolsonaro, intermediado por Zambelli. De acordo com Cid, a expectativa de Bolsonaro e Braga Netto, vice-presidente da República no momento, era de encontrar alguma fraude nas urnas eletrônicas e garantir o apoio dos militares em um possível golpe.

O general Paulo Sérgio, ex-ministro da Defesa, também foi interrogado pela Corte, logo após a saída do ex-presidente. Paulo Sérgio destacou que recebeu uma ligação de Jair Bolsonaro afirmando que Delgatti seria um “técnico de informática” que iria até o Ministério da Defesa expor suas opiniões e documentos acerca das urnas eletrônicas.

Ainda de acordo com Paulo Sérgio, ao chegar no ministério e ter conhecimento da atuação de Walter como hacker, a reunião foi cancelada. “Ele não passou 15 minutos dentro do ministério”.

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