Bolsonaro apresenta “piora clínica” e pressão arterial elevada, diz boletim médico

Nesta quinta-feira (24), um novo boletim médico sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi divulgado. O texto também foi publicado nas redes sociais de Bolsonaro, que está no Hospital DF Star, em Brasília (DF), se recuperando da cirurgia no intestino pela qual precisou passar no último dia 13.

De acordo com o boletim, Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós- operatório. O texto diz ainda que ele apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos.

O ex-presidente será submetido, nesta quarta-feira, a novos exames de imagem. Ele permanece em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva.

O político também continua com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa.

“Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”,  diz o texto.

O boletim é assinado pelos médicos Cláudio Birolini, que é o chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, cardiologista; Guilherme Meyer – diretor médico do Hospital DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor geral do Hospital DF Star.

Veja o boletim aqui

Visitas restritas

Apesar de orientação contrária dos médicos, Bolsonaro tem recebido a visita de aliados na UTI do hospital em Brasília. Na terça-feira (22), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, esteve junto ao ex-mandatário.

Já ontem foi a vez do pastor Silas Malafaia se encontrar com Bolsonaro.

Intimação

Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que Bolsonaro fosse intimado para apresentar defesa no âmbito da acusação de tentativa de golpe de Estado.

O ex-chefe do Executivo recebeu a visita de uma oficial de justiça no período da tarde. O momento da intimação foi registrado em vídeo.

No dia 11 deste mês, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intimação de todos os denunciados do núcleo 1 que viraram réus após o julgamento da Primeira Turma da Corte que aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A medida é uma formalidade prevista na legislação para comunicar pessoalmente os réus sobre a abertura da ação penal.

As intimações foram concluídas entre os dias 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a cirurgia nos dias seguintes.

Diante do estado de saúde do ex-presidente, o STF esperava uma data adequada para intimá-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live nesta terça-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de Justiça fosse ao hospital.

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