A motivação do crime que chocou a população do Distrito Federal foi a qualidade da droga vendida pelos assassinos, apontou a Polícia Civil do Distrito Federal. O crime, que teve início com a descoberta de uma cabeça humana na estação de esgoto da Caesb no dia 14 de janeiro, seguido pela localização de duas pernas nos dias seguintes, foi elucidado pela polícia.
A cabeça de Thalita foi encontrada por um funcionário durante a segunda limpeza diária do local. A perícia constatou que a cabeça apresentava sinais de lesão craniana, hematomas e seis facadas no rosto, além de um furo que não foi possível determinar se foi causado por arma branca ou arma de fogo. A suspeita inicial é de que Thalita tenha sido brutalmente agredida antes de ser degolada e ter os membros inferiores arrancados.
No dia seguinte, outro funcionário encontrou uma perna humana no mesmo local. A estação de tratamento é higienizada três vezes ao dia, e a primeira limpeza ocorre por volta das 7h, horário em que a cabeça e as pernas foram encontradas.
Após intensas buscas, os policiais localizaram o tronco da vítima, identificada como, Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos, enterrado em uma área de mata no Guará, desvendando a autoria e as circunstâncias do crime. As investigações revelaram que o homicídio foi cometido por dois adolescentes e um adulto, motivado por uma reclamação da vítima sobre a qualidade da droga que lhe foi vendida.
O adulto foi preso, um dos adolescentes foi apreendido e o terceiro envolvido está foragido, com mandado de busca e apreensão expedido contra ele.
