Bruno Henrique é investigado por forçar cartão contrao Santos em partida do Campeonato Brasileiro de 2023 para beneficiar parentes
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por, supostamente, forçar um cartão durante a partida contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023. O indiciamento ocorreu na última segunda-feira (14/4), conforme divulgado pelo portal Metrópoles.
O indiciamento se deu após análise de quase 4 mil trocas de mensagens do jogador com familiares. Em uma das conversas, o jogador se compromete a tomar um cartão amarelo justamente contra o Santos na partida referida do Brasileirão de 2023.
Wander: “O tio você está com dois cartões (amarelos acumulados) no brasileiro?”
Bruno Henrique:“Sim”
Wander: “Quando (0) pessoal mandar tomar o 3 liga nós hein kkkkkkkkk”*
Bruno Henrique: “Contra o Santos”
Wander: “Daqui a quantas semanas?”
Bruno Henrique: “Olha no Google”
Wander: “29 de outubro, será que você vai aguentar ficar até lá sem kkkkkkk cartão”
Bruno Henrique: “Não vou reclamar (com a arbitragem”, “Só se eu entrar forte em alguém”
Wander: “Boua já vou guardar o dinheiro de investimento com sucesso”
*Segundo a regra do Campeonato Brasileiro, quando o jogador acumula três cartões amarelos tomados, ele sofrerá com um jogo de suspensão. Para evitar perder jogadores em partidas importantes, os clubes costumam orientar que seus jogadores “forcem” cartões amarelos para que possam ser suspensos em jogos com menos relevância. Provavelmente, a comissão técnica do Flamengo, à época, orientou que Bruno tomasse o cartão na referida partida para que não perdesse o confronto contra o Palmeiras pela 33ª rodada do Brasileirão do campeonato, quando as duas equipes disputavam o título.
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Além de Bruno Henrique, o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador, também foram indiciados. Todos fizeram apostas no cartão amarelo do jogador na partida.
Todos foram indiciados no artigo 200 da Lei Geral do Esporte: “Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”. Bruno Henrique e seus parentes podem ser condenados com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
Um núcleo de amigos de Wander composto por Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos, também está sendo investigado no inquérito.
No jogo contra o Santos, Bruno Henrique tomou um cartão amarelo nos acréscimos do jogo. No entanto, o jogador reclamou da punição com o árbitro e acabou sendo punido com o cartão vermelho. Até o momento, o Flamengo optou por manter o atacante em atividades normais do clube, sem afastá-lo de treinos e jogos.
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