A jornalista realizou o lançamento do seu segundo livro e afirmou que já está trabalhando em um terceiro
A jornalista Ana Paula Araújo, apresentadora do “Bom Dia Brasil” na TV Globo, lançou nesta segunda-feira (30/6) o segundo livro de sua carreira: “Agressão – A escalada da Violência Doméstica no Brasil”, na livraria Travessa, na zona sul do Rio de Janeiro, e conversou com a repórter Katherine Alves, do portal LeoDias sobre como foi o processo de escrita da obra e a importância de abordar sobre a violência contra a mulher.
“Por ser mulher, né? Por ter uma filha mulher, e por ser uma jornalista, e noticiar quase todo a violência contra a mulher. Casos absurdos, de todos os tipos de violência. Quando a gente fala em violência, a gente pensa muito na violência física, né? Mas tantas as mulheres que vivem presas, vítimas de violência psicológica, de violência moral, tem a violência virtual. Então, tudo isso eu discuto no livro como uma forma de ajudar a trazer informação sobre esse assunto e combater a violência contra todas nós”, contou ela sobre sua motivação para escrever a obra literária.
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Ana Paula viajou para diversos lugares do Brasil para conversar com mulheres vítimas de agressão e apontou o tipo de relato que mais a comoveu: “Todos os depoimentos são sempre muito fortes, né? Eu acho que todos são muito marcantes, mas quando eu vejo aquelas mulheres que são mães, eu me identifico muito, porque eu falo muito também no livro de como é que a violência atinge os filhos que estão naquele ambiente de violência. Então, acho que esses são os que mais me doeram”, revelou.
Para ela, a informação é a via crucial para tentar diminuir com os casos de violência, e que as autoridades precisam estar preparadas para receber as vítimas quando forem realizar as denúncias: “É falar bastante, é cobrar das autoridades um acolhimento correto para essas mulheres. Muitas vezes a gente fala que uma mulher tem que denunciar e é importantíssimo que denuncie isso. Muitas vezes pode acabar salvando a vida dela, mas é muito importante que a gente cobre também as delegacias de polícia, que o judiciário, que o atendimento de saúde esteja preparado para atender essa mulher da maneira que ela precisa no momento tão difícil da vida”, finalizou.