O Hamas libertou nesta nesta 2ª feira (13.out.2025) os últimos 20 reféns israelenses vivos que ainda estavam sob seu controle, encerrando mais de 2 anos de cativeiro. Desde 6ª feira (10.out), as FDI (Forças de Defesa de Israel) iniciaram a retirada parcial das regiões dominadas na Faixa de Gaza, conforme o estabelecido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

O cessar-fogo e a libertação dos reféns foi destaque na imprensa internacional nesta 2ª feira. Jornais como Guardian e El País e agências como Reuters e Associated Press trataram do fato como um avanço humanitário para o Oriente Médio. Os jornais também destacaram a participação de Trump na medida.

A cobertura internacional também enfatizou o impacto diplomático do cessar-fogo, que contou com a mediação de países como Egito e Turquia e sinalizou a possibilidade de reestabelecer um diálogo entre Israel e grupos palestinos. O acordo foi visto como um gesto significativo para a paz, reforçando a necessidade de reconstrução de Gaza.

De acordo com a AP, a medida representa um passo humanitário importante e marcou um momento positivo na região.

A Al Jazeera destacou o que considera ser um sentimento “agridoce” na devolução de prisioneiros palestinos por Israel. Segundo o veículo qatari, 154 palestinos libertados foram “forçados ao exílio por Israel”.

Para o New York Times, os israelenses “desfrutaram de um momento alegre de redenção nacional unificadora após meses de guerra agonizante e polarizadora”.

Já a Reuters destacou a comoção dos palestinos: “Em Gaza, milhares de parentes, muitos chorando de alegria, se reuniram em um hospital onde ônibus trouxeram para casa alguns dos quase 2.000 prisioneiros e detidos palestinos que seriam libertados por Israel como parte do acordo”.

O jornal israelense Jerusalem Post criticou o que configura uma tentativa do Hamas de se “reafirmar em Gaza”. Para o veículo, o grupo extremista matou ao menos 32 pessoas “em uma repressão a grupos que resistiram ao seu forte controle sobre o enclave”, depois de o cessar-fogo ser estabelecido.

De acordo com o jornal birtânico Guardian, “imagens emocionantes” do retorno dos prisioneiros foram compartilhadas por emissoras israelenses para cerca de 65.000 pessoas reunidas em frente a telões na praça dos reféns, em Tel Aviv.

Para a CNN, o cessar-fogo ainda traz perguntas que “permanecem sem respostas” e a cúpula sobre Gaza “deixa pendências”.

Já o jornal espanhol El País destacou o fortalecimento de Trump ao conseguir o cessar-fogo. Para o veículo, o republicano conquistou e “capitalizou” sua “maior glória”.