Aruc revive o sonho de voltar à elite do Candangão após duas décadas

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O Estádio Serejão voltou a ser palco de grandes tardes da Aruc nesta Segundinha. Líder com 11 pontos, o Time do Samba depende apenas de si para retornar à Primeira Divisão do Campeonato Candango. Uma vitória nos dois jogos restantes, contra Riacho City e Grêmio Valparaíso, basicamente, sela o acesso histórico. Caso a meta seja alcançada, o clube encerrará um jejum de 22 anos sem disputar a elite.

A última vez na qual a equipe do Cruzeiro esteve entre os grandes foi em 2003. A campanha modesta daquela temporada marcou a despedida antes de um longo período no ostracismo. Foram apenas três participações na Primeira Divisão na era moderna do futebol candango, sempre lutando contra dificuldades, mas deixando capítulos marcantes.

Na estreia no Candangão, a Aruc mostrou valentia diante de adversários poderosos. O sétimo lugar veio após seis vitórias, com direito a façanhas memoráveis, como o 6 a 0 sobre o Brasília, em pleno Bezerrão. A equipe também venceu o Ceilândia e o Sobradinho, além de empatar com o Gama. O ataque, comandado por nomes como Adriano e Merrê, marcou 24 gols em 18 jogos, alimentando o sonho de afirmação no cenário local.

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A permanência se repetiu no ano seguinte, novamente com a sétima posição. Foram 21 pontos conquistados e resultados emblemáticos, como o triunfo por 3 a 0 sobre o Brasília e a vitória fora de casa sobre o Sobradinho. O artilheiro Altair brilhou naquela edição, marcando em momentos decisivos. Mesmo com limitações, a Aruc mostrava que podia competir de igual para igual com os clubes da capital.

O terceiro ato foi, também, o último até hoje. A campanha de 2003 terminou em 11º lugar, com apenas duas vitórias. Houve lampejos, como o empate com o Gama e a vitória sobre o Guará, mas a goleada sofrida para o Luziânia e o revés diante do Brasiliense deixaram claro a dimensão do desafio. A queda marcou o início de uma ausência prolongada por mais de duas décadas.

O presente

Agora, a Aruc se reencontra com a própria história. Com futebol ofensivo, 13 gols marcados em cinco jogos e a melhor defesa do campeonato, o Time do Samba revive dias de bateria pulsando e camisa pesada em campo. Um clube forjado na cultura popular brasiliense que volta a sonhar alto.

Caso confirme o acesso, a Aruc não será apenas mais um time na elite: será o símbolo da resistência de quem acreditou, esperou e, enfim, está pronto para cantar novamente entre os maiores do Distrito Federal.

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