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A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 começa a ganhar forma. Até aqui, 59 clubes estão confirmados na competição, mesmo com a indefinição do formato de 64 participantes. O número poder aumentar caso a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirme o plano de expansão para 96 equipes. Entre os garantidos, estão Gama e Capital, representantes do Distrito Federal. As equipes voltam a figurar no cenário nacional em busca de protagonismo.
A quarta divisão é considerada a “porta de entrada” do futebol brasileiro. Por ela, clubes tradicionais buscam renascimento e equipes emergentes sonham com o primeiro grande salto de suas histórias. A lista de classificados traz justamente esse contraste: nomes de peso como Santa Cruz, América-RN, CSA, Portuguesa e Joinville dividem espaço com times que surgiram com força nos últimos anos, casos de Maguary-PE, Serra Branca-PB e Tirol-CE.
O regulamento da Série D garante duas vagas a cada federação, com possibilidade de um terceiro representante em alguns estados e equipes únicas em outros. Em 2026, por exemplo, Minas Gerais contará com quatro clubes, enquanto Bahia, Ceará, Goiás e Pernambuco terão três, cada. Esse formato busca equilibrar a competição, permitindo que estados com campeonatos locais de maior força coloquem mais times na disputa.
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Outro ponto importante é que a lista de garantidos pode sofrer alterações. Isso porque alguns clubes classificados ainda disputam a Série D de 2025 e têm chance de subir para a Série C. É o caso de América-RN, ASA, Cianorte, Maranhão e Santa Cruz, todos presentes nas quartas de final. Se conquistarem o acesso, as vagas em 2026 serão repassadas a outros representantes dos estados: Potiguar-RN, Penedense-AL, Cascavel-PR, Iape-MA e Decisão-PE, respectivamente.
Além disso, a Série D do Brasileirão continua a se consolidar como espaço de revelação de talentos. Foi a partir dela que times como Ferroviário, Brusque, Aparecidense e Amazonas construíram trajetórias de ascensão recente. Por isso, cada edição é acompanhada de perto por torcedores, dirigentes e até olheiros de clubes maiores. Em termos logísticos, o campeonato é desafiador. Reúne clubes de todas as regiões, o que significa longas viagens e custos altos. Ainda assim, a visibilidade nacional compensa: as partidas são transmitidas, oferecendo exposição inédita a equipes de menor expressão.
Com a possibilidade de ampliação para 96 clubes, a Série D pode ganhar ainda mais relevância no calendário nacional. Para federações e clubes, seria uma chance de colocar mais times em atividade ao longo do ano, reduzindo o problema da falta de calendário enfrentado por muitos após os estaduais. Enquanto a definição das últimas vagas não acontece, os 59 classificados já se movimentam para estruturar elencos e planejar a próxima temporada. O sonho é claro: subir para a Série C e ganhar espaço no cenário nacional.
Clubes garantidos
Acre: Independência e Galvez
Alagoas: ASA, CSE e CSA
Amapá: Trem
Amazonas: Nacional-AM e Manaus
Bahia: Atlético-BA, Jacuipense e Porto-BA
Ceará: Ferroviário, Maracanã e Tirol
Distrito Federal: Capital e Gama
Espírito Santo: Rio Branco-ES e Vitória-ES
Goiás: Crac, Abecat Ouvidorense e Inhumas
Maranhão: Maranhão e Imperatriz
Mato Grosso: Primavera-MT e Mixto-MT
Mato Grosso do Sul: Operário-MS
Minas Gerais: Betim, Democrata GV, Uberlândia e Tombense
Pará: Tuna Luso e Águia de Marabá
Paraíba: Sousa e Serra Branca
Paraná: Cianorte, São Joseense e Azuriz
Pernambuco: Santa Cruz, Maguary e Retrô
Piauí: Piauí e Fluminense-PI
Rio de Janeiro*: Madureira e Sampaio Corrêa
Rio Grande do Norte: Laguna, América-RN e ABC
Rio Grande do Sul*: São Luiz e Guarany de Bagé
Rondônia: Porto Velho
Roraima: GAS
Santa Catarina*: Joinville e Santa Catarina
São Paulo*: Portuguesa, Velo Clube e Noroeste
Sergipe*: Lagarto
Tocantins: Araguaína e União-TO
*Estados com uma vaga pendente disputa nas Copas Estaduais
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