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O Brasiliense movimentou o mercado da bola ao negociar promessas. O clube do Distrito Federal acertou a transferência definitiva do atacante Lucas Café e do zagueiro Kayky para o FAP, da Sérvia, mas manteve 30% dos direitos econômicos dos atletas em futuras negociações. A estratégia reflete a intenção do Jacaré de não apenas revelar talentos, mas também lucrar em possíveis passos adiante das carreiras dos garotos.

Além das vendas para o futebol europeu, o Brasiliense também encaminhou a rodagem de outros nomes da base. Os jovens Gabriel Planta, Pablo Schimaltz e Vitor Lucena foram emprestados ao Tupi, tradicional equipe mineira que disputará a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro nesta temporada. A ideia é dar tempo de jogo e experiência competitiva a atletas ainda em fase de maturação.

Para a diretoria, a movimentação comprova a consolidação do projeto de valorização da base, restruturada no clube desde 2023. Em meio a temporadas sem calendário nacional e às dificuldades típicas do futebol candango, os garotos formados no centro de treinamento do Jacaré representam ativos esportivos e financeiros valiosos.

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O acordo com o FAP da Sérvia mostra a abertura do mercado europeu para o Brasiliense. No caso do Tupi, a expectativa é que os empréstimos sirvam como vitrine para jogadores que podem retornar mais fortes e prontos para compor o elenco profissional em futuras competições locais e nacionais.

Com essas negociações, o Brasiliense reforça a tradição de ser polo formador no Distrito Federal e reforça a estratégia de usar a base como fonte de renovação e sustentabilidade. Entre negócios internacionais e empréstimos internos, o Jacaré segue alimentando o sonho de muitos jovens atletas e plantando sementes para o futuro.

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