O CEO do Frango no Pote, Carlos Júnior, afirmou em entrevista a este Poder360 que o foco atual da empresa é chegar a 400 unidades em 5 anos, ou seja, quadruplicar as atuais 100 lojas que existem em 17 Estados. Depois desse tempo, o empresário disse pensar em internacionalizar a marca.

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“Existe uma ideia de abrir lojas em outros países, mas a longo prazo. Eu tenho uma tese na minha cabeça que não faz sentido eu ir para fora do país se eu nem conquistei o país na sua plenitude”, declarou Carlos Júnior. Quando a internacionalização começar, a ideia é ir para países mais próximos, na América do Sul e América Latina. 

“O frango no pote é brasileiro e frango no pote é orgulho de ser brasileiro”, disse.

Para quadruplicar o número de unidades em 5 anos, Carlos declarou que a empresa está reformando todo o time comercial de expansão de negócio e já fizeram, inclusive, um raio de expansão. “Dentro do próprio raio de expansão de 700 km, cabem 450 unidades. Já temos um estudo de expansão feito. Temos um estudo nacional que mostra que cabem 950 lojas de Frango no Pote no Brasil. Fomos um pouco mais cautelosos e colocamos isso pela metade”. 

A intenção, portanto, é conquistar o Centro-Oeste e depois Minas Gerais. “A ideia de regionalizar é por consolidação de marca. É muito mais fácil abrir um negócio em regiões mais próximas de Brasília, que as pessoas muitas vezes vêm a Brasília, conhecem o mercado e já podem ter conhecido o Frango no Pote do que eu abri, por exemplo, no Nordeste, que às vezes a pessoa não conhece o Frango no Pote”, afirmou Carlos.

Segundo o CEO, a diferença entre a empresa e os concorrentes internacionais é que conseguiram “conquistar o interior e o Brasil é um país de interior. Então, queremos apostar nisso”, disse o CEO.

A marca foi criada em 2012 em Brasília pelo pai de Carlos Júnior, Carlos Nepomuceno. A 1ª franquia foi aberta em 2014, quando o pai tinha duas lojas próprias. Atualmente, para abrir uma franquia custa a partir de R$ 300 mil e vai até R$ 700 mil. 

“Para escolher um franqueado, a gente tem um processo interno estruturado com diversas perguntas, crivos, filtros. Eu sou muito criterioso nessa questão de abrir novos negócios para que o risco não se torne muito grande para o franqueado. Porque, no final do dia, são vidas. Então são vidas que estão apostando o dinheiro na gente”, declarou o CEO do Frango no Pote.

Das 100 unidades que a marca tem atualmente, 5 são próprias da franqueadora e, segundo Carlos, a ideia atual é aumentar as lojas próprias da franqueadora. Há a intenção, por exemplo, de abrir uma unidade em Brasília que funcione como drive thru e essa loja seria própria da franqueadora. 

“O modelo drive thru está em em alta mundialmente, só que dependemos muito de pontos grandes e específicos para que isso aconteça. Estamos com o modelo pronto, já projetado, só que ainda estamos na busca de um ponto para que o negócio aconteça”, afirmou o CEO.