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Uma nova porta pode estar prestes a se abrir no futebol brasileiro. Em entrevista recente, Rogério Siqueira, presidente do ASA-AL e representante da Série D no Conselho Nacional de Clubes, revelou que a criação de uma Série E do Campeonato Brasileiro será discutida em reunião marcada para o próximo 29 de julho, às 11h, com o novo presidente da CBF, Samir Xaud.
A proposta surge como resposta à atual estrutura da Série D, que, apesar de reunir 64 clubes, não oferece garantias de calendário aos participantes do ano seguinte. “Hoje, todos entram na competição rebaixados”, criticou Siqueira. A preocupação é compartilhada por clubes de tradição nacional que passaram pela Quarta Divisão e, sem o acesso, ficaram sem calendário no ano seguinte — como ocorreu com o Brasiliense.
Segundo o dirigente, duas possibilidades estão em estudo: a ampliação da Série D, com garantia de participação para os 32 mais bem colocados da edição anterior, ou a criação da Série E como uma nova porta de entrada ao futebol nacional. Em ambos os cenários, a proposta é oferecer maior previsibilidade e sustentabilidade aos clubes que enfrentam desafios logísticos e financeiros na disputa.
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Se o projeto sair do papel, clubes do Distrito Federal podem ser diretamente beneficiados. É o caso do Brasiliense, campeão da Série C em 2002, da B em 2004 e figura recorrente nas fases iniciais da Série D. Outros times da capital federal poderiam encontrar na futura Série E uma oportunidade de manter atividade durante o ano e fortalecer suas estruturas.
Siqueira elogiou a abertura ao diálogo com a nova gestão da CBF. “Nossa relação com a nova diretoria tem sido muito respeitosa. O presidente Samir e os vice-presidentes estão sendo muito atenciosos”, afirmou. A expectativa, segundo ele, é que mudanças entrem em vigor no calendário de 2027, já que o formato de 2026 está consolidado.
Caso seja implementada, a Série E representará uma revolução para o futebol de base nacional, ampliando o alcance da pirâmide esportiva e oferecendo fôlego a clubes tradicionais que lutam, ano após ano, pela sobrevivência no cenário nacional.
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