A gente escuta essa fala em toda a nossa vida. Você pode ter saído de vários momentos que te deixaram em um vale obscuro e frio, até nas mais altas montanhas que você já alcançou, o “mas” surge como um raio perdido, uma brisa do mar… não importa o estado emocional em que você esteja, o “mas” nos persegue de um jeito que… pra resumir o meu estado agonizante em cima dessa palavra adversa, segue três maneiras simples que ela surge e que normalmente nos fazem ficar perdidos nas tomadas de decisões.
Maneira 1: “Eu achei legal, mas ele não serve para você.”
Seja uma roupa ou um relacionamento, com certeza a gente escuta isso de fora para dentro. Ou seja, aquela pessoa que te acompanha, que vê a sua luta diária, se mostra atenciosa… e vem com essa palavra. Com cuidado devemos nos analisar: foi afronta ou tem algo que eu não sei e que preciso saber? São nessas horas que as perguntas certas precisam ser feitas, antes que você se frustre com a fala da pessoa e a pessoa se chateie porque “tentou” ajudar.
Maneira 2:“Você é muito boa, mas por ter filhos pra gente não dá…”
Já dizia uma música, que, toda vez que escuto uma coisa dessas, o verso vem arrebentando os meus tímpanos:
“Não se admire se um dia um beija-flor invadir a porta da tua casa, te der um beijo e partir…”
Metaforicamente falando, mesmo que você dê tudo de si, saiba que com certeza aquele lugar não te pertence. Ou aquele projeto. Ou aquelas pessoas. E talvez, naquele momento, você não precise pertencer mesmo.
Claro, sempre coisas mais interessantes aparecem depois disso basta você não se ligar no “mas” com tanta intensidade. Você verá a janela… e a porta ainda mais abertas.
Maneira 3: “Gostei do seu orçamento, mas vamos te procurar daqui a seis meses.”
Antes, eu ficava chateada quando uma multinacional ou uma grande empresa me dava esse tipo de resposta. Hoje, eu realmente penso: “Se eles fossem organizados, entenderiam o orçamento. Ou então, perceberam que precisam se organizar para ter tamanho potencial dentro da empresa.”
Você não é menor por isso. Diga “graças ao universo” por esse livramento.
Esses “mas” que tentam diminuir o que a gente é ou o que a gente oferece não são sentenças. São apenas pausas, desvios que nos revelam mais sobre quem está ao nosso lado e principalmente sobre nós mesmos.
Aprender a ouvir um “mas” sem se perder por completo é também um ato de resistência, de amor-próprio e de visão de futuro.
Seja no não do outro, no talvez de um cliente ou no silêncio de quem não sabe te acolher, o que fica é a sua trajetória. É a firmeza de continuar, mesmo atravessando mares turvos com um mapa emocional nas mãos.
No fim, o que nos salva é a consciência de que nem todo “mas” nos anula. Alguns apenas nos redirecionam. E, às vezes, é nesse redirecionamento que encontramos um lugar onde não precisamos caber porque podemos simplesmente ser.
Pensar com arte… é pensar diferente.
Aimée é uma planejadora urbana com mais de 15 anos de experiência em Marketing, consultora de pós-graduação em NeuroMarketing, Artista Visual internacional e CEO da Tkart, uma empresa internacional de marketing.
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