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A Justiça do Distrito Federal manteve a prisão de Antônio Ailton da Silva, de 43 anos, acusado de assassinar a motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão, de 49 anos. A decisão foi tomada na quinta-feira (27/2), durante audiência de custódia, onde o juiz de direito substituto do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) converteu a prisão em flagrante em preventiva.
O magistrado considerou a gravidade do crime, destacando a violência empregada e a periculosidade do réu. “A gravidade do crime é exacerbada, principalmente pelo fato de a vítima ter sido esfaqueada. Conforme informações apuradas nos autos, a vítima foi atacada com uma faca, o que resultou em lesões corporais graves”, afirmou o juiz. Além disso, relatos policiais indicam que o réu foi visto com a faca na mão, o que reforça a autoria do crime.
A prisão preventiva foi considerada necessária para garantir a aplicação da lei penal, evitando risco de fuga ou reiteração criminosa. Medidas cautelares alternativas à prisão foram consideradas inviáveis.
Investigação
A morte de Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão ainda é investigada pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro). Inicialmente tratada como latrocínio, a investigação agora aponta para feminicídio, já que nenhum objeto da vítima foi roubado.
Ana Rosa foi encontrada morta em seu carro, um Volkswagen Voyage preto, na quarta-feira (26/2), no Cruzeiro. Testemunhas relataram ter ouvido barulhos de freadas antes do carro parar em um canteiro. A vítima foi esfaqueada e estrangulada com um fio de náilon. Ela chegou a ligar para o marido pedindo socorro, mas não resistiu aos ferimentos.
Fuga e prisão
Testemunhas viram Antônio Ailton fugindo do local com uma pasta na mão. Câmeras de segurança registraram o suspeito correndo em uma rua próxima. Ele foi perseguido por um militar do Exército e detido por populares no Sudoeste até a chegada da polícia.
A investigação apurou que Antônio encontrou Ana Rosa na Rodoviária do Plano Piloto e a convenceu a fazer uma corrida informal até Valparaíso de Goiás.
Na madrugada de terça-feira (25/2), Antônio tentou matar a ex-companheira, a pastora Maria Custódio da Silva Gama, e uma amiga dela no Recanto das Emas. Ele invadiu a casa onde elas dormiam e as agrediu, amarrando e enforcando Maria. As vítimas fingiram estar mortas para escapar.
Maria Custódio relatou que manteve um relacionamento com Antônio por um ano, mas duvida que ele seja pastor, como se apresentava. Ela suspeita que ele tenha falsificado documentos para se aproximar dela.
Perguntas ainda sem respostas
A investigação ainda busca respostas para diversas questões, como:
Vítima e autor se conheciam?Quem dirigia o carro no momento do acidente?Por que o carro foi parar no Cruzeiro?Antônio tentou roubar o carro?Qual a dinâmica da agressão?Qual a causa da morte da vítima?Onde Antônio esteve antes de ser preso?
As investigações continuam em andamento.
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