Política

Michelle e Damares dão apoio à provável candidatura de Celina ao GDF

Os discursos da ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), nesta quinta-feira (29/2), reforçaram o apoio da direita à possível candidatura da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), ao cargo de titular nas eleições de 2026.

Durante a sessão solene de entrega do título de Cidadã Honorária de Brasília a Celina, que nasceu em Goiânia (GO), Michelle afirmou que “uma vice-governadora sábia edifica o DF” e, durante um momento de oração, pediu a Deus para dar “paz” para Celina “conduzir” o Distrito Federal.

A cerimônia ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Que o Senhor te dê, Celina Leão, leoa, guerreira, a verdadeira paz que você precisa para conduzir o Distrito Federal. Eu, como boa ceilandense, preciso muito de você”, disse Michelle, que é natural de Ceilândia (DF).

Damares contou que conhece Celina há mais de 24 anos, quando ambas trabalhavam como assessoras. Segundo a senadora, a vice-governadora a procurava para buscar por soluções para o atendimento de mulheres, crianças e indígenas. No fim do discurso, a parlamentar declarou que Celina será “a próxima governadora do Distrito Federal”.

Celina apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República, em 2022. No último domingo (25/2), ela participou do ato convocado por ele na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), ao lado do presidente do Partido Progressistas (PP), o correligionário Ciro Nogueira.

O evento dessa manhã na CLDF contou com a presença do governador, Ibaneis Rocha (MDB); do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), desembargador Roberval Belinati; além de políticos, parentes e amigos da vice-governadora.

Além disso, o deputado distrital Joaquim Roriz Neto (PL) leu para Celina uma carta escrita pela mãe dele, a ex-deputada federal Jaqueline Roriz, que está em viagem.

As duas trabalharam juntas e, segundo Jaqueline, foi Celina quem convenceu o pai da ex-deputada, o ex-governador Joaquim Roriz, a deixá-la disputar as eleições. “Essa goianinha loira já tinha sido campeã de prova de laço de dupla. Imagina isso… Naquele tempo, já não tinha medo de petistas”, escreveu.

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